A grave crise económica que neste momento se abate sobre os portugueses, logo após uma pandemia global, não é o reflexo apenas de algo recente, mas também são os efeitos de décadas de política de direita que o PS-PSD e CDS protagonizaram em Portugal.
Nos últimos tempos assistimos ao aumento do preço do pão, do peixe, da carne, do gás, da eletricidade, das rendas e prestações bancárias, dos produtos agrícolas, mas os salários e pensões perdem poder de compra a cada dia que passa. Assim, assistimos ao aumento do pedido de ajuda das famílias para a alimentação, para o aquecimento da casa e ao direito a uma vida digna.
Perante este cenário, o que faz o governo? Simplesmente colocou-se do lado do grande capital, permitindo assim a especulação dos bens alimentares, das rendas e da energia, para que os grupos económicos mantenham os seus escandalosos lucros. Contudo, como a pressão social está a crescer, então o governo avançou com medidas pontuais como os 125€ a todos os trabalhadores com vencimento inferior a 2700€ e a prestação única para os pensionistas.
Apesar destas medidas, o cerne da questão está no que o PCP já alerta há muitos anos e que é a não resolução dos problemas estruturais do país. Isto é, a política de baixos salários, a precariedade laboral, as reformas extremamente baixas, a manutenção da dependência do estrangeiro no que diz respeito à produção nacional.
Em tempos difíceis, os portugueses sabem que o único partido que está ao seu lado na defesa de uma vida melhor é o PCP. Tem sido assim ao longo dos últimos 101 anos e continuará a ser!
Bruno Sousa
Membro da comissão concelhia de Penafiel do PCP