É tangível o sentimento de derrota do PS em Paços de Ferreira nas eleições autárquicas de 12 de outubro. Esta constatação está alinhada com as omissões de sondagens e com a campanha de desespero que a equipa socialista tem feito nos últimos dias.
As propostas para o desenvolvimento do concelho não existem, apregoando apenas que continuarão a avançar. Mas para onde?
Aliás, a própria mensagem de campanha denota falta de preparação, porque o slogan assumido em algumas freguesias provoca confusão. Nota-se que a campanha de Paulo Ferreira foi mal pensada e surgiu apenas em reação, o que, aliás, mais não é do que o modus operandi desde que assumiram a Câmara há 12 anos.
Com a falta de ideias para o desenvolvimento do concelho, a única alternativa passa pelo ataque pessoal, insultuoso ao bom nome das pessoas. Mas não é novidade, principalmente quando o rosto recente da difamação é o mandatário da campanha, que até se tem substituído ao próprio candidato Paulo Ferreira. Humberto Brito apareceu nos últimos dias a insultar tudo e todos, misturando a vida pública com a vida privada, ofuscando por completo o verdadeiro candidato à Câmara. Ou então a estratégia terá passado por uma mera transição. Basta ver como foi feita a lista à vereação, com a número dois a ser o braço direito de Humberto Brito.
Isto demonstra que o agora mandatário, deputado e presidente da comissão política concelhia do PS é também quem comanda Paulo Ferreira. O legítimo candidato não passa de uma marioneta de uma pessoa que ainda não percebeu que o seu legado chegou ao fim de ciclo em Paços de Ferreira. E não será através dos insultos, das insinuações e da maledicência que irá cativar o voto das pessoas.
Nota-se em todas as freguesias, de norte a sul do concelho, que existe a vontade de mudar. Há uma energia de renovação e o PS sabe disso.
Por isso, iremos assistir à continuação de uma campanha marcada pela sujidade nas palavras e nos insultos, ao nível de quem está habituado a essas baboseiras publicadas nas redes sociais a partir de determinada hora.
Paulo Ferreira ainda tentou trabalhar sozinho nesta campanha, utilizando a estratégia da vitimização. Como foi o caso da denúncia feita pelo PSD à Comissão Nacional de Eleições por estar a cometer ilegalidades nas redes sociais do município, tentando enganar as pessoas.
Paulo Ferreira ainda veio a público com a gravação de um vídeo acusar o PSD de querer o mal do concelho, na sua habitual retórica de vitimização, quando na verdade se percebeu que o PSD apenas estava a defender a ética e a legalidade.
A CNE provou isso mesmo, deliberando a retirada dessas publicações de propaganda política, incorrendo num crime de desobediência se não o fizesse.
São estas as artimanhas que o PS de Paulo Ferreira (ou Humberto Brito?) está a utilizar para tentar a todo o custo evitar que, a partir de 12 de outubro, se venham a descobrir muitas verdades sobre a gestão do município nos últimos 12 anos. Por isso, quem assumir os destinos da Câmara Municipal deve avançar com uma auditoria externa aos processos da autarquia para tirar a limpo tudo o que realmente aconteceu.
Os sintomas da queda do PS são mais do que evidentes e a energia de mudança que se sente em todas as freguesias do concelho não deixa dúvidas de que o ciclo do PS em Paços de Ferreira chegou ao fim de ciclo.
Enquanto se assiste a essa política do insulto e do boato, as restantes listas vão fazendo o seu trabalho com a apresentação de propostas concretas e sem as amarras do medo ou da repressão. A Coligação MAIS (PSD/CDS), o grupo de cidadãos Unidos por Paços de Ferreira, Chega, Livre e Iniciativa Liberal seguem os seus caminhos de forma ordeira e respeitadora, tentando convencer o eleitorado sem mentiras.
