Chega. Basta de adiar o futuro.
Paços de Ferreira merece mais do que promessas repetidas e vitórias por inércia. Uma parte muito significativa do povo está cansado de ver sempre os mesmos a mandar e os mesmos a perder com honra. Mas a honra, sozinha, não muda nada. A coragem muda.
E se há alguém que merece respeito, é Alexandre Costa. Homem sério, trabalhador, integro, que não precisa da política para viver, que já provou que o serviço público se faz por convicção, não por interesse. Um presidente que, mesmo a perder, manteve o PSD vivo, digno e com voz. Mas Alexandre Costa também sabe e nós sabemos com ele que há gente no partido que parou no tempo, que representam a espinha dorsal da comunicação dos opositores, a tão propagada “bancarrota” do passado e não percebem que o futuro é agora. Esses, os que acham que o PSD é um clube privado ou uma herança familiar, têm de se afastar. Com respeito, sim. Mas com urgência. Porque o PSD não é deles. O PSD é de Paços de Ferreira.
Paços de Ferreira precisa de sangue novo, de energia, de estratégia e de um rosto capaz de unir. Um líder que fale com o povo, que entre nas fábricas, que perceba o preço da gasolina, a renda da casa e o desespero de quem trabalha todos os dias e sente que nada muda. E é também tempo de dizer, sem rodeios, que a vaidade juvenil não pode ser o novo rosto do PSD. Há quem confunda política com vaidade, militância com palco e liderança com holofotes. Jovens que se olham mais ao espelho do que para o futuro do concelho. Gente que vive de selfies e discursos vazios, enquanto outros, infelizmente poucos, mas bons, dão o corpo ao manifesto, trabalham em silêncio, agarram nas bandeiras, e fazem o que é preciso sem pedir aplausos. Esses são os que merecem respeito. São eles que carregam o peso do partido nos ombros, que ainda acreditam que a política é serviço e não promoção pessoal. A esses, devemos dar espaço, confiança e voz. Aos outros, resta-lhes aprender que o PSD não é passadeira vermelha, é chão duro, é trabalho, é luta por Paços de Ferreira, a autopromoção vive ao lado.
Não podemos esperar mais 4 anos. Quem espera, entrega o concelho de bandeja. A oposição faz-se agora, o projeto constrói-se agora, a candidatura nasce agora, com coragem, com ideias e com verdade. Alexandre Costa merece que o seu legado sirva de ponte, não de travão. Ele abriu o caminho, cabe-nos agora percorrê-lo até ao fim. Está na hora de voltar a casa. De arregaçar as mangas e mostrar que o PSD não é um logótipo, é um sentimento.
É a vontade de fazer mais, de fazer melhor, de lutar por Paços de Ferreira como quem luta pela própria família. Aos militantes, aos simpatizantes, aos que se afastaram porque se cansaram de ver sempre o mesmo: voltem! O partido precisa de vocês, das vossas ideias, da vossa força, da vossa voz. Ninguém é dispensável quando o objetivo é mudar um concelho inteiro. O PSD é o partido do povo que trabalha, do que cai e levanta, do que acredita mesmo quando tudo parece perdido. Agora é o momento. Não haverá chefes, nem vaidades, há uma causa comum: trazer Paços de Ferreira de volta ao topo. E essa mudança só acontece se formos muitos, se formos unidos e se acreditarmos que o impossível se faz com gente de coragem.
Paços de Ferreira tem de voltar a acreditar. O PSD tem de voltar a liderar. E para isso, é preciso deixar o passado descansar e abrir espaço a quem tem a força e o coração para fazer diferente. Porque quem ama esta terra não pode ficar sentado. É hoje. É já. É agora. Da força nasce a vitória. Da união, a glória.
A união do rebanho obriga o lobo a deitar-se com fome…




