O PSD de Paços de Ferreira anunciou, hoje, ter votado contra a proposta de orçamento para o ano de 2022 após ter verificado que as ideias apresentadas por parte da governação de maioria socialista são “um grave entrave à modernização do concelho, que se quer mais competitivo e solidário”, esclarece o partido.
As propostas em causa, de acordo com o PSD, afastam-se dos objetivos que o partido defende, nomeadamente para sustentar o desenvolvimento das medidas do “cheque bebé” e do programa “aprender a nadar”, medidas com as quais o PSD afirma concordar, no entanto, considera serem “demasiado vagas e sem visão para o desenvolvimento e modernidade, que defendemos”, revela.
Os eixos prioritários defendidos por parte do PSD de Paços de Ferreira, nomeadamente ao nível da formação profissional, da juventude, da habitação, da fixação de população, da cultura e valorização das freguesias, são considerados como “esquecidos” por parte do partido, acrescentando que serviram apenas “para campanha eleitoral”.
“A nossa juventude permanece no esquecimento, sem qualquer medida mobilizadora; a cultura ficará novamente em suspenso ao nível de programas, apoios e infraestruturas”, avança o PSD, lamentando ainda que as Juntas de Freguesia tinham de se preparar “para mais quatro anos a serem meras prestadoras de serviços, ao invés de serem atribuídas delegações de competências para um verdadeiro desenvolvimento social e territorial integrado.
O PSD de Paços de Ferreira realizou as propostas de orçamento da maioria deixam claro o bloqueio que a governação socialista “causou na comunidade e demonstra a incapacidade do Partido Socialista em dialogar com as forças vivas do concelho e mobilizar a comunidade para a implementação de políticas coletivas que tornem o concelho ativo e moderno”, afirma.
O partido avança, ainda, a não compreensão do motivo do executivo do Partido Socialista ter criado uma divisão para a inovação social, infância e juventude, referindo parecer a “criação de um lugar à medida para uma pessoa”. O PSD pacense defende ainda que as atribuições e competências propostas, poderão funcionar perfeitamente, e com melhor articulação, na divisão da ação social.
Além disso, o partido considera que pela discordância do ponto 6 da reunião do executivo de 17 de dezembro “estrutura flexível dos serviços municipais, atribuições e competências das respetivas atividades orgânicas, subunidades e gabinetes”, o voto do PSD de Paços de Ferreira foi contra.