Durante a conferência de imprensa apresentada, ontem, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência em parceria com a Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, apuraram-se investimentos estratégicos na área das infraestruturas rodoviárias para o Tâmega e Sousa.
A conferência, decorrida no Auditório do Museu Municipal de Penafiel, contou com a presença dos autarcas do Tâmega e Sousa. Entre os investimentos a executar até 2026, refere-se o compromisso financeiro a finalizar até 2023. Nesse sentido, serão realizados investimentos na construção do IC35, por forma a ligar Penafiel a Entre-os-Rios, bem como a construção da variante à EN211, de Quintã (Marco de Canaveses) a Mesquinhata (Baião), com ligação a Cinfães. Prevê-se ainda a construção da variante à EN210, de Celorico de Basto à A7.
Além destes, de acordo com a CIM do Tâmega e Sousa, “somam-se ainda a construção da ligação da Zona Industrial de Cabeça da Porca (Felgueiras) à A11 e a melhoria das acessibilidades à Área de Localização Empresarial de Lavagueiras (Castelo de Paiva)”, avança.
No que diz respeito à IC35, prevê-se a iniciação da construção da ligação de Penafiel a Rans e será lançado o projeto da ligação de Rans a Entre-os-Rios. Os demais investimentos já se encontram em execução, de acordo com a CIM do Tâmega e Sousa, “nomeadamente a construção da variante à EN211, de Quintã a Mesquinhata, a ligação da Zona Industrial de Cabeça de Porca, a melhoria das acessibilidades à Área de Localização Empresarial de Lavagueiras e a ligação de Baião à Ponte de Ermida”.
O Presidente da CIM do Tâmega e Sousa, Gonçalo Rocha, referiu ainda que os investimentos em questão irão contribuir para “a coesão territorial”, gerando “maior competitividade empresarial”, ligando “parte dos concelhos a grandes eixos rodoviários”. De acordo com nota, o presidente chegou mesmo a destacar ser “uma grande oportunidade termos estes investimentos para o território. O dinheiro está cá e o financiamento será a 100%”, destacou ainda o Presidente da CIM do Tâmega e Sousa”.
A CIM do Tâmega e Sousa salienta que “as infraestruturas rodoviárias serão capazes de assegurar a melhoria de acessibilidades na região Tâmega e Sousa”, permitindo a redução do tempo de percurso nos centros urbanos, a eliminação da travessia nessas áreas e desenvolvendo as condições de mobilidade e coesão territorial e potenciando o crescimento económico, bem como a criação de emprego na região.