A Junta de Freguesia de Vilela face a constrangimentos financeiros que tem vindo a sofrer pelo facto de a Câmara Municipal não cumprir com as suas obrigações para com a freguesia, decidiu colocar à venda um terreno da qual era proprietária. Assim sendo, vendou o terreno em leilão. Por incrível que possa parecer, após a venda do terreno, surge Alexandre Almeida, o atual Presidente da Câmara Municipal de Paredes, para exercer direito de preferência sobre o tal terreno. Ora, não vos parece estranho que alguém que não tem dinheiro para cumprir com as obrigações que a Câmara Municipal tem para com a freguesias, obrigações estas que já deviam estar há muito protocoladas e a ser cumpridas, apareça assim de repente, quase que como de um salvador se tratasse? E acompanhado pelos candidatos à Junta de Freguesia de Vilela, pelo seu próprio Partido Político? Sinceramente, a mim parece-me bastante estranho, sendo que penso que todos nós facilmente percebemos qual é a verdadeira intenção de Alexandre Almeida.
A rotunda da família em Baltar continua com obras…sem parar!
Atendendo a que estamos num ano de eleições autárquicas e a rotunda da família em Baltar é precisamente um ponto da freguesia com muita visibilidade e com muita passagem, será que o objetivo é que estas obras, que não passam de obras para renovar a decoração da rotunda (obras apenas para fins estéticos), se prolonguem no tempo, dando a falsa ideia de que se está a fazer uma obra de grande relevo e de grande importância nesta freguesia? Numa freguesia em que não faltam carências, é lamentável ver tanto dinheiro, tempo e meios gastos para uma obra de chamariz político e em que a população não se revê.
Por último, e, atendendo a que o dia 5 de junho é o dia mundial do meio ambiente, gostaria de deixar uma breve referência ao estado lastimável dos rios do nosso concelho. Infelizmente, por causa do compadrio estabelecido entre Alexandre Almeida e o seu equiparado no concelho vizinho, a situação da ETAR da Arreigada não se resolve, e, a poluição continua dia após dia. Os maiores prejudicados são os habitantes, é precisamente quem mora e faz a sua vida nas imediações dos rios, pois sofrem diariamente com os maus cheiros e com os insetos, podendo se entrar numa questão muito séria a nível da saúde pública.
texto adaptado do programa de Rádio “Paredes é o meu concelho