No decorrer da Web Summit, realizada em Lisboa, foi atribuído o prémio de melhor startup a um penafidelense, António Rocha, desenvolvedor da “Smartex”, uma startup com o objetivo de acabar com o desperdício na industrial têxtil através de um sistema de câmaras, luzes e algoritmos que vigiam o processo de fabrico à procura de defeitos.
De acordo com o jornal Público, a “Smartex” é a primeira empresa portuguesa a ganhar o concurso anual da Web Summit desde que esta se mudou para Lisboa no ano de 2016. O projeto, com sede na Califórnia, utiliza a visão computacional e a inteligência artificial para monitorizar o processo de fabricação dos têxteis.
O desenvolvedor da tecnologia, António Rocha, diz pretender “resolver um dos grandes problemas da industrial têxtil”, referindo-se à produção de lixo como representante de “10% da produção da industrial têxtil, que é a segunda indústria mais poluente em todo o mundo”.
Através das pequenas câmaras e sensores da Smartex, quando instalados dentro de máquinas nas fábricas, estas travam o sistema quando é detetado um defeito e, apesar do foco atual ser a industrial têxtil, António Rocha esclarece que o objetivo é expandir o sistema para detetar falhas no fabrico de plásticos e papel.
Nesta edição, a startup competia contra outras 75 startups, tendo a Smartex sido a escolha do júri e a Okra a escolha do público, com 46% dos votos da audiência (a Smartex contou 43%).