O Primeiro-Ministro, António Costa, destacou, ontem, a capacidade que Portugal tem atração de investimentos ao nível tecnológico, tendo-o demonstrado no decorrer da apresentação de novos projetos de investimento da Deloitte Portugal, em Lisboa.
Os investimentos já anunciados pela empresa são dois centros de excelência globais, quer ao nível de soluções tecnológicas e outro de redes de telecomunicações, as quais poderão empregar até duas mil pessoas qualificadas nos próximos quatro anos, sendo “ilustrativos do que Portugal tem a oportunidade de fazer”, referiu o Primeiro-Ministro.
António Costa referiu Portugal como um país de “excelência” no que diz respeito à localização, de tudo o que tem a ver com a “transformação digital e desenvolvimento de redes”, acrescentando que os investimentos estão a mudar o perfil da economia portuguesa, continuando a necessitar de técnicos altamente qualificados.
Uma das metas para Portugal será, sobretudo, aumentar a formação em ciências, tecnologias, artes e matemática até 2026”, o que implica “formar mais dez mil pessoas do que atualmente, no conjunto dessas áreas”, acrescentou o Primeiro-Ministro, sublinhando que “os salários sobem se houver mais emprego qualificado. E há mais emprego qualificado se as empresas tiverem a capacidade de atrair para Portugal a produção de serviços e bens com maior valor acrescentado, aumentando a competitividade”.
António Costa afirmou, em síntese, que os objetivos centrais da qualificação das gerações mais jovens é mantê-las no país, requalificando a nível profissional de grande parte dos atuais trabalhadores, principalmente nas áreas tecnológicas.