O FC Paços de Ferreira recebeu, dia 8 de dezembro, domingo, pelas 11 horas, o Portimonense SC, numa partida a contar para a 13ª jornada da Liga Portugal Meu Super.
O duelo era visto como uma oportunidade para o FC Paços de Ferreira de voltar às vitórias, contra um adversário que estava em ainda pior estado que os Castores, nas últimas posições do campeonato.
E foi a equipa caseira que começou melhor, com Pavlic a rodar sobre o defesa do Portimonense a forçar uma boa defesa de Vinicius para canto.
No lance a seguir, um cabeceamento traiçoeiro de Diegão obrigou a mais uma boa defesa do guarda-redes da equipa de Portimão.
Perto do intervalo, a equipa forasteira ainda reagiu, a forçar uma boa defesa do guardião dos Castores Marafona, e a partida saiu para o intervalo num 0-0 amorfo, mas com uma clara ascendência do conjunto caseiro.
E o Paços de Ferreira definitivamente sentiu que podia acabar com a série sem ganhar aqui, porque entrou logo com o pé a fundo e nos primeiros cinco minutos da segunda parte forçou vários lances de perigo que foram cortados “à rasca” pela defesa do Portimonense.
Pavlic, sempre em destaque, teve perto de fazer o golo em duas ocasiões, tal como o extremo Uilton, mas nenhum conseguiu abrir o placard.
Aos 81 minutos, o Paços de Ferreira pensou que tinha finalmente encontrado a felicidade quando um livre de Pavlic encontrou a cabeça de Erick Ferigra, que encostou a bola para o fundo das redes do Portimonense. No entanto, o golo seria anulado por fora-de-jogo na altura do cruzamento.
A formação Algarvia foi, muito lentamente, crescendo no encontro – ganhando uma esperança renovada a cada lance falhado pelos Castores, e aos 90+4 consagrou-se, de novo, a maior máxima do futebol – quem não marca, sofre.
Uma boa jogada individual de Chico Banza, que conseguiu segurar a bola na ala, rodopiou sobre si mesmo, passou para trás para Geovane, que cruzou de primeira para a área.
Tamble Monteiro lutou contra Erick Ferigra e apesar de estar com pior posição, conseguiu ganhar o duelo aéreo, cabeceando sem hipótese para Marafona.
Um balde de água gelada para a equipa do Paços de Ferreira que, pela primeira vez em muito tempo, perdeu um jogo onde foi disparadamente a melhor equipa.
Dentro do campo, a equipa bateu-se melhor do que nos últimos encontros. No entanto, não foi o suficiente para conseguir o resultado necessário, e desta forma os Castores ficam em posições perigosas – atualmente, em 16º lugar, com apenas 12 pontos em 13 jogos.
Em declarações feitas na flash interview depois do jogo, Rui Fonte afirmou que o jogo foi o “espelho” do que foi os últimos jogos. “Tivemos oportunidades, fomos melhores, e a acabar o jogo, mais uma vez sofremos”.
“O que sentimos é isso, que conseguimos jogar, criar, mas a bola não está a entrar. Mas também não vamos parar para chorar. Vamos continuar a trabalhar, continuar a acreditar, porque isto tem de mudar e vai mudar. Acima de tudo, somos homens e estamos aqui para estas batalhas. Claro que não é fácil passar por estes momentos, mas temos de fazer por nós e puxar pelas pessoas também”, concluiu o avançado.
Por sua vez, Ricardo Silva afirma que a equipa tem de “suportar-se” nas âncoras da equipa: “Temos um grupo forte, naquilo que é a crença interna que temos e aquilo que fizemos lá atrás em Julho, naquilo que foi a nossa preparação, e no nosso jogo. E o nosso jogo foi um jogo competente para chegar ao último terço, e depois no último terço está a faltar qualquer coisa para a bola entrar mais vezes no outro lado. Mas a equipa tem realmente dado provas de que consegue lá chegar, e isso é muito importante para os jogadores”.
O Futebol Clube de Paços de Ferreira volta aos relvados no Estádio Dr. Magalhães Pessoa, casa da União de Leiria, no dia 14 de dezembro, sábado, pelas 11 horas.