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Câmara de Paredes em dificuldades financeiras vende imóveis do município

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– Comunicado –

“A Câmara de Paredes prepara-se para vender imóveis do património do município, de valor superior a 3 milhões de euros, como forma a suprir as dificuldades financeiras.

 Na Reunião de Câmara de ontem (dia 22 de junho), foi levada a votação uma alteração orçamental referente à alienação de um conjunto de imóveis pertencentes ao património municipal, pelo valor total de 3.260.986 euros.

Trata-se de uma venda de património que se prevê irá gerar uma Receita de Capital, da qual uma parte será utilizada em Despesa Correntes, relacionadas com o funcionamento do Município e o restante em Despesa de Capital.

Não é para nós surpresa que com uma dívida bancária tão elevada, facto para o qual alertamos já por diversas vezes, o Município tenha dificuldades financeiras.

Por se tratar de um conjunto de imóveis de diferentes naturezas e em diferentes freguesias, solicitámos a desagregação do ponto colocado à votação, pois cada caso é um caso, mas tal não foi aceite. Vender um lote de terreno numa zona industrial poderá ser interessante para o concelho se atrás disso vier investimento, mas a venda de terrenos para a construção de apartamentos ou moradias já nos parece mais difícil de compreender. Ainda para mais nesta fase em que a grande maioria dos municípios está a apostar na habitação social e a custos controlados, este tipo de operação parece ir “contra a corrente”, porque estes terrenos podiam ser utilizados pelo município para esse efeito.

Também é de estranhar que uma venda desta envergadura (e ainda o ano vai a meio) já esteja neste momento com os processos de escritura de compra e venda em curso e aquando da elaboração do orçamento, não se previsse a operação de forma a que esta fosse devidamente inscrita.

Os aspetos expostos são assim para nós suficientes para nos manifestarmos contra esta alienação de património do município.

Ainda poderíamos ter opinião diversa se os montantes em questão se traduzissem numa oferta por valores que fossem “irrecusáveis” para o município.

Porém, tal não sucede parecendo-nos os valores de venda até bastante modestos.

O Presidente da CPC PSD Paredes
Ricardo Sousa”

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