NacionalCCPJ repudia ameaças e violência contra jornalistas

CCPJ repudia ameaças e violência contra jornalistas

Relacionados

Vereadores do PSD de Baião denunciam falta de respeito político no funcionamento das reuniões de Câmara Municipal

Os vereadores eleitos pelo PSD da Câmara Municipal de Baião, Paulo Portela e Célia Azevedo, decidiram não marcar presença na reunião camarária agendada para...

Conheça os Candidatos Autárquicos – Quem Quer Representá-lo?

As eleições aproximam-se e, com elas, chega o momento de tomarmos decisões que podem influenciar o nosso futuro. Mas, afinal, quem são as pessoas...

Paços de Ferreira: Homem em prisão preventiva por tráfico de estupefacientes

Um homem de 36 anos foi detido, no passado dia 8 de abril, pelo Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da GNR de Felgueiras, por...

A Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) adianta ter tido conhecimento das ameaças contra os jornalistas e respetivos “danos causados em, pelo menos, uma viatura de serviço, no âmbito da cobertura de campanha eleitoral de um candidato às Eleições Presidenciais”, refere CCPJ em nota.

O Secretariado da CCPJ adianta que está a desenvolver “esforços para apurar factos”, junto dos jornalistas envolvidos, bem como das autoridades policiais, procurando identificar os responsáveis pelos “insultos, ameaças e tentativas de agressão dos profissionais que faziam a cobertura noticiosa do jantar comício”, em Braga, do candidato André Ventura a 17 de janeiro.

No espaço de dois meses, é a segunda vez que são verificados “incidentes graves com jornalistas no decurso da sua atividade profissional”, refere a CCPJ, acrescentando que foi emitido, a 25 de novembro, um primeiro comunicado condenando a “violência contra jornalistas”, a propósito dos “insultos, ameaças e tentativas de agressão a equipas de jornalistas do Observados e da TVI, que faziam a cobertura noticiosa da manifestação convocada pelo movimento do setor da restauração denominado ‘A Pão e Água’ no dia 14 de novembro”.

Enquanto órgão regulador da atividade dos jornalistas, a CCPJ refere considerar “os incidentes ocorridos extremamente graves”, adiantando ainda que revelam, “por parte de uma parcela importante dos manifestantes, um enorme desconhecimento sobre o papel dos jornalistas e a importância do jornalismo para a defesa dos princípios democráticos garantidos pela Constituição, incluindo o direito de manifestação”. De acordo com a CCPJ, sem cobertura jornalística, nenhum protesto teria visibilidade e impacto junto das autoridades e da população.

Desta forma, é ainda declarado que o “jornalismo é um dos pilares fundamentais do Estado de Direito e do funcionamento democrático de uma sociedade”, sendo que “a exigência que lhe deve ser feia é que cumpra esse papel com rigor, mas em caso algum, essa exigência pode conter violência verbal e muito menos ameaças de violência física”.

Assim sendo, é realizado ainda um apelo aos cidadãos para que, “no respeito pelo trabalho dos jornalistas que os servem, não aceitem nem alimentem tentativas de deturpação, desinformação e manipulação do trabalho jornalístico, nomeadamente nas redes sociais, e que se refletem depois em formas de agressão contra os profissionais que no terreno desenvolvem um trabalho fundamental para o país”, apela a CCPJ.

É ainda mencionado, pela CCPJ, um apelo às autoridades policiais para “fazerem respeitar a existência de condições dignas de trabalho para os jornalistas e às autoridades judiciais para que cumpram o estabelecido na lei, abrindo imediatamente processos de investigação aos responsáveis pelas agressões a jornalistas”, uma vez que é um crime público.

- Publicidade -
- Publicidade -spot_img
- Publicidade -spot_img
- Publicidade -spot_img

Últimos Artigos

- Publicidade -