Nos últimos tempos, não fugindo à regra desde que foi fundado, não faltam ataques ao Partido Comunista Português. Tudo com dois grandes objetivos: enfraquecer a ligação de um partido às massas e desviar a atenção de assuntos sérios para o país. Com isto, procuram limitar a organização dos trabalhadores e o contacto com eles, bem como dar importância ao PCP num assunto que nem aquece e nem arrefece o desenvolvimento do país e das condições de vida dos portugueses. O Partido que sistematicamente, eleição após eleição, os comentadores dos vários quadrantes políticos utilizam expressões como “o definhar do partido”, “a morte do partido” entre tantas outras.
Está na raiz do partido a luta, a resistência, o não abandonar o povo e o país. Foi assim durante os 48 anos de repressão fascista, onde dezenas de militantes comunistas e outros democratas foram perseguidos, torturados, enviados para campos de concentração, afastados da vida pública… Já durante os 48 anos de regime democrático, o PCP foi sempre atacado por ser diferente, por não se submeter e por lutar contra “a ordem social e económica” decretada por uma elite que distribui umas migalhas pelos trabalhadores e povo, enquanto para os grandes senhores há sempre milhares e milhões….
O PCP é um partido diferente, com uma visão global de desenvolvimento para o país e não de acordo com os ditames da elite económica ou política. Com isto, a comunicação social dá tempo de antena a putativos candidatos à liderança de partidos, em detrimento de seguir os eleitos do PCP à porta das empresas e nos seus contactos com as populações, pois é ouvindo as dificuldades dos trabalhadores e das populações, os seus anseios e os seus lamentos, que se poderão preparar políticas que mudem o rumo do país, criar desenvolvimento e elevar as condições de vida dos portugueses.
Por isso, o PCP resiste e luta diariamente por uma sociedade mais justa a todos os níveis e sustentável do ponto de vista ambiental.
Bruno Sousa,
Membro da comissão concelhia de Penafiel do PCP