Caríssimos leitores, os portugueses são um povo com história, de histórias e que gosta de estórias. São pelo menos duas décadas de percalços, más opções e decisões políticas absolutamente antagónicas ao que deve ser um país com história para futuro.
Não nos deixemos mais enganar com tramas novelísticas nem enredos autoritários de um governo desgastado e sem nada de novo a oferecer.
Para este novo ano pensemos em nós, nas nossas vidas, nos desejos mais crus e profundos que todos os dias nos assolam a mente. Não existe nenhum problema em querermos uma vida melhor. Devemos ser condutores dos nossos destinos sem receio de por vezes sermos o passageiro que se delicia com a paisagem.
Não deixemos as nossas ações petrificadas pelo nepotismo e amiguismo que está instalado nas elites políticas e na generalidade da sociedade portuguesa. Guiemo-nos por vontades ambiciosas, mas realistas.
Larguemos as amarras de quem espera que o estado resolva tudo, e confrontemos aqueles que usam o nosso dinheiro em obras faraónicas, entidades falidas ou na manutenção de cargos políticos para os amigos.
Chegou a altura do ano em que fazemos o balanço do passado e assumimos compromissos para os próximos onze meses. E sim! Não podemos perder a corrida contra o tempo. Queremos políticos com outras visões, políticas inovadoras e outras estórias contadas, que possam colocar Portugal de novo num caminho de sucesso, que fique para a História.
Queremos um país onde os pais possam escolher a escola dos seus filhos. Queremos um país onde possamos escolher em qual hospital queremos ser tratados em caso de doença. Queremos procedimentos iguais entre todos os trabalhadores, e que ninguém seja excluído, prejudicado ou arredado por pertencer a uma classe social diferente, ter uma morada diferente ou até uma vida amorosa diferente. Queremos um país que ampare quem mais precisa, sem fazer desses os que sempre dele necessitam. Queremos um país que dê suporte à economia, mas não desperdice todos os seus recursos em empresas que “gastam mais do que a perna alcança “. Queremos liberdades, tão pouco regalias. Queremos pontes entre todos e até algumas bandeiras, como alguns países europeus, onde a cor política não interessa para se chegar a compromissos duradouros.
Votos de um bom ano de 2022, com boas escolhas. Que da próxima vez que tenhamos que ir às urnas, possamos gritar ao final da noite. Viva a liberdade, viva as nossas escolhas, viva Portugal!
Não somos despesistas, não somos imorais, somos progressistas e para alguns até radicais. Não somos intriguistas, nem mesmo nacionalistas, somos humanistas, e até vanguardistas. Estamos preparados, somos Liberais!
Filipe Vilar
Iniciativa Liberal – Núcleo de Valongo