Alexandra Ribeiro é psicóloga clínica no Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, tendo vindo a acompanhar os mais jovens, crianças e adolescentes até aos 18 anos, com especial atenção a partir de março de 2020, início da pandemia.
A adaptação à nova realidade e ao dever de confinamento impôs limites às crianças e adolescentes, que viram as suas interações sociais limitadas e a necessidade de se focarem nos meios digitais para manter uma vida “normal”.
Face à realidade, e para acompanhar os utentes mais novos que necessitam do apoio de um psicólogo, Alexandra Ribeiro narra a adaptação realizada pelos psicólogos no que diz respeito às consultas, efetuadas à distância ou presencialmente, mas com máscara. A psicóloga clínica confessa que também, para si, foi difícil, uma vez que os sinais eram mais difíceis de analisar com a máscara colocada, e o contacto quando realizado à distância era diferente.
Ao longo da entrevista, o EMISSOR procurou perceber quais as maiores barreiras no acompanhamento destes jovens, quais os principais problemas que foram surgindo no confinamento e que tipo de soluções foram avançadas pelos psicólogos para viver em tempos de pandemia.