OpiniãoUm ano letivo à prova de bala

Um ano letivo à prova de bala

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A iniciar entre 14 e 17 de setembro, com uso de máscara e distanciamento obrigatório nas salas de aula, o próximo ano letivo arrancará em força para o ano escolar mais longo dos últimos tempos.

E o que é que o Município de Paredes tem feito para apoiar os alunos do nosso concelho?

Bom, atendendo ao histórico, se continuar com o mesmo procedimento nada fará. A inércia da Câmara Municipal de Paredes para com as crianças e para com os jovens é tal que é incapaz de ir ao encontro destes numa altura tão marcante como a que atravessamos. Com o número de desempregados no nosso concelho a aumentar, muitos agregados familiares terão o seu nível de vida reduzido e os mais novos sofrerão algumas consequências, nomeadamente, os que quererão ingressar no ensino superior e poderão ver o seu sonho inviabilizado por falta de recursos financeiros imediatos. Por outro lado, os alunos em graus de ensino precedentes, precisarão de apoio educativo para melhorar a aprendizagem da matéria lecionada à distância e de assimilar a nova matéria. As crianças, necessitarão de lanches e refeições saudáveis e prontas, sendo certo que muitas delas poderão levar de casa para a escola a sua lancheira mais leve do que outras. A nível psicológico e social, todos precisarão de maior acompanhamento dado que gerir tantas emoções, preocupações e incertezas é efetivamente doloroso não só a nível físico, mas também a nível mental. A nível da higiene e segurança, será necessário máscaras e álcool gel para usar diariamente e sem contenção. Já para não falar no transporte escolar, onde nem quero imaginar, que não sejam cumpridas as devidas regras de segurança entre os alunos que dele necessitarem.

Como podem ver a partir daqui o que não falta são possíveis medidas para apoiar os adultos de amanhã, no entanto, é preciso que Alexandre Almeida e o seus pares tenham a capacidade e a competência para as implementar. Precisamos de um Executivo camarário que, tal como o próximo ano letivo, seja à prova de bala, o que pelo que já nos apercebemos, no que toca ao Executivo, infelizmente, não o é e não o será. Que o próximo ano letivo seja de maior sorte!

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