No próximo dia 18 de julho irá fazer um ano desde o incêndio que atingiu dois abrigos ilegais de animais em Santo Tirso. Este incêndio vitimou 70 animais, que acabaram por morrer carbonizados.
O partido anuncia, através de um evento criado nas redes sociais oficiais do PAN, que irá realizar uma concentração no dia 18, a partir das 16h, na Praça de 25 de Abril, em frente à Câmara Municipal de Santo Tirso.
Nesse mesmo anúncio, o PAN avança que “não esqueceu – nem nunca esquecerá – estes animais, não só honrando-lhes a memória mas sobretudo exigindo celeridade na justiça, exigindo que de uma vez por todas as responsabilidades sejam apuradas, exigindo mudanças políticas estruturais na proteção animal, exigindo que as desculpas não valham mais do que a vida de muitos animais”.
A acompanhar este anúncio, o PAN avança que as responsabilidades estão ainda “por apurar”, quer por parte do poder local central, quer por parte das autoridades ou proprietárias que, de acordo com o PAN, “ainda nem foram constituídas arguidas”.
O partido refere não ver os planos da Proteção Civil adaptados para estes casos, não ver equipas criadas para resgate animal, bem como não vê, quem atua no terreno, ter a devida formação. O PAN avançou ainda que “apesar de toda a indignação de todos e todas nós, o PAN não recebe dos outros partidos nem do Governo o acompanhamento necessário para fazer mudar a lei”.
O incêndio que deflagrou a 17 de julho do ano passado, em Sobrado, no concelho de Valongo, e que se alastrou pelos concelhos de Santo Tirso e Paços de Ferreira, tendo sido dominado apenas no dia 19 de julho, afetou dois canis localizados na zona florestal da freguesia da Agrela, em Santo Tirso.
Nos abrigos “Cantinho das Quatro Patas” e “Abrigo de Paredes” contabilizaram-se centenas de animais que viviam em condições deploráveis, tendo sido registado 190 animais foram resgatados e 73 morreram devido ao incêndio, designadamente, 69 cães e quatro gatos.