A 8ª edição do relatório “Covid-19 no mundo do trabalho”, divulgada esta quarta-feira, revela uma recuperação ao nível global estagnada bem como a existência de disparidades entre economias desenvolvidas e em desenvolvimento.
De acordo com o documento avançado pela Organização Internacional do Trabalho a perda de horas de trabalho contabilizadas no ano de 2021 é “significativamente maior do que o estimado”, uma vez que a recuperação a duas velocidades, entre países desenvolvidos e países em desenvolvimento ameaça, atualmente, a economia global como um todo.
Desta forma, a Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT), avança que o total de horas de trabalho nos países de elevado rendimento foi, durante o terceiro trimestre de 2021, 3,6% inferior ao verificado no quarto trimestre de 2019.
Nos países de baixo rendimento, a diferença era de 5,7% e, nos países de rendimento médio-baixo de 7,3%. A ACT complementa que, quando analisados os dados numa perspetiva regional é possível verificar que a Europa, bem como a Ásia Central, registaram “a menor perda de horas trabalhadas, em comparação com os níveis de pré-pandémicos (2,5%). Já nas Américas, África e Estados Árabes foram registados declínios mais acentuados (de 5,4%, 5,6% e 6,5% respetivamente).