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Bancada do PS de Paços de Ferreira acusa PSD de protagonizar um “episódio repugnante” na democracia do concelho

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A Bancada do Partido Socialista de Paços de Ferreira avança, em comunicado, que a Assembleia Municipal realizada na passada quarta-feira “ficará para a história deste órgão autárquico pelas piores razões”, evidencia.

Face ao decorrido, a Bancada do Partido Socialista de Paços de Ferreira afirma que “o que lá se passou foi, a todos os títulos, inqualificável, imperdoável e revelador da total ausência de ética e decoro por parte do atual PSD”, esclarece.

No âmbito do processo de aprovação do Regimento da Assembleia Municipal para o mandato 2021-2025, o presidente Miguel Costa com a finalidade de assegurar um documento que recolhesse a unanimidade de todos os membros, promovendo uma reunião com os representantes do PSD a 6 de janeiro.

Nessa mesma reunião, de acordo com a Bancada do Partido Socialista de Paços de Ferreira, estiveram presentes o presidente da Assembleia Municipal, Miguel Costa, pelo PSD Valentim Sousa e Tomás Paiva e, pelo PS, o deputado Hugo Lopes. A reunião decorreu normalmente, sendo que todos os pontos foram sujeitos a alteração e aprovados unanimemente, com pequenos ajustes a serem articulados por email.

No decorrer dessa mesma reunião, a Bancada do Partido Socialista de Paços de Ferreira refere que o deputado Hugo Lopes chegou a redigir um documento para a Assembleia Municipal onde referia “reconhecer e fazer boa nota sobre a forma leal e o sentido de compromisso com que os dois partidos assumiram o processo de negociação (…)”, uma intervenção que não chegou a ser lida.

Além disso, a Bancada do Partido Socialista de Paços de Ferreira acrescenta ter ficado acordado entre as dua bancadas que “à semelhança do que acontece noutras Assembleias Municipais pelo país fora, as intervenções do público deveriam ser alvo de inscrição prévia, com antecedência de 24 horas”, revela. Para esta alteração, a Bancada do Partido Socialista de Paços de Ferreira referiu ter-se fundamentado no princípio da transparência e da boa prestação de contas.

Sem apresentação de discordância prévia, a Bancada do Partido Socialista de Paços de Ferreira esclarece que o PSD avançou, na última sessão da Assembleia Municipal para “uma cavalgada de acusações e manobras de desresponsabilização pelas decisões tomadas, fazendo tábua rasa do acordo assumido”, afirma.

No passado dia 10, a Bancada do Partido Socialista de Paços de Ferreira refere que pelas 16h55, Valentim Sousa, do PSD, respondeu ao email de alteração das propostas redigidas pelo deputado Hugo Lopes da seguinte forma “ainda não recebi a versão final do Regimento da Assembleia. Todavia, gostaria que atentassem no artigo 20.º onde apresentamos uma proposta de ajuste de texto à vossa proposta: Os cidadãos interessados em intervir para solicitar esclarecimentos terão de fazer, com a antecipação de vinte e quatro (24) horas prévias, a sua inscrição (…) deve constar a pergunta/assunto, o nome e a morada dos cidadãos, como campos de preenchimento obrigatórios”.

A Bancada do Partido Socialista de Paços de Ferreira refere ainda que José Valentim, líder da bancada do PSD na Assembleia Municipal foi manipulado pelo Presidente da Comissão Política do PSD, Alexandre Costa, obrigando-o a negar o acordo do regimento que subscreveu.

Assim, a Bancada do Partido Socialista de Paços de Ferreira afirma que, perante os olhos da comunidade, Alexandre Costa, de assumir compromissos públicos e, doravante, considera que Valentim Sousa deveria de “abdicar o PSD em futuras negociações políticas e públicas e ao líder da comissão política do PSD exige-se que se retrate e peça desculpas ao Presidente da Assembleia Municipal, Miguel Costa, ao líder da bancada do PS, Hugo Lopes, e ao próprio líder da bancada do PSD José Valentim”.

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