OpiniãoA crise da habitação em Portugal

A crise da habitação em Portugal

Relacionados

Rios abandonados, são rios poluídos

Sorte temos nós em termos tantos recursos hídricos aqui no Norte Litoral de Portugal. Por todas as terras do Porto abundam ribeiras e rios,...

Saber para quê?

Fechar ou abrir a porta da sala de aula já não é ouvir com olhos de lince o que o professor explica, é, neste...

A importância da Reciclagem

Sabia que, em 2022, Portugal produziu cerca de cinco milhões de toneladas de resíduos? Isto corresponde a cerca de 512 kg de resíduos por...

O recente anúncio do governo socialista para resolver o problema da habitação em Portugal, não foi mais do que a tradicional conversa de “muita parra e pouca uva”. Assim, o governo apresentou um plano que não passa mais do que manter a atual especulação imobiliária, juntando aquilo que o grande capital tanto adora: alocação de dinheiros públicos para que o apetite voraz do capitalismo engrosse os seus lucros.

Não existe uma verdadeira política de habitação em Portugal e neste caso, um plano para resolver um grave problema que é o acesso à habitação em Portugal. No fundo, as medidas gravosas introduzidas pela troika, com o apoio claro de PS-PSD-CDS, são mantidas para que os lucros dos grandes grupos económicos aumentem, enquanto as famílias são esmifradas para conseguirem comprar/arrendar casa.

Para o PCP, é preciso enfrentar os interesses instalados, através de: desenvolver efetivamente uma política de habitação em que o Estado se assuma como grande promotor de Habitação, intervindo de forma a garantir esse direito e a contrariar a lógica nefasta do designado mercado. No sentido inverso ao que PS, PSD, Chega e IL defendem, pois claramente desconsideram os problemas das famílias e ficam do lado da banca, dos fundos imobiliários e dos grandes proprietários (pode consultar as propostas em https://www.pcp.pt/garantir-direito-habitacao-enfrentar-especulacao-financeira-imobiliaria).

Para terminar, uma breve referência ao artigo de opinião do camarada António Filipe ao jornal Expresso sobre o facto de A Festa do Avante entregar, a pedido do Museu da Farmácia, um conjunto de elementos sobre a edição de 2020 – como o plano de contingência e a sinalética, entre outros – para integrar o seu espólio museológico. Demonstrando assim o reconhecimento de uma instituição insuspeita sobre o plano de contingência da Festa do Avante, que tanta celeuma levantou na altura (pode consultar o artigo em  https://expresso.pt/opiniao/2023-02-13-Ter-razao-antes-do-tempo-9f81b5ed).

Bruno Sousa

Membro da comissão concelhia de Penafiel do PCP

- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -spot_img

Últimos Artigos

- Publicidade -