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Distrital do PSD do Porto exige do Governo explicações sobre a ETAR de Paços de Ferreira

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“A Distrital do PSD do Porto solicitou aos deputados eleitos pelo distrito do Porto, que questionem o Governo, na Assembleia da República, estudos concretos e objetivos sobre a futura ETAR da Arreigada, em Paços de Ferreira. Para além disso, as estruturas sociais-democratas envolvidas neste processo admitem mesmo processar criminalmente, através das entidades da União Europeia, a Câmara de Paços de Ferreira, porque desconhecem, afinal, onde paira os cinco milhões de euros recentemente investidos naquela obra.

“Não podemos pactuar com decisões precipitadas e extemporâneas por parte do Governo de António Costa, que podem colocar as populações de Paços de Ferreira, Paredes e de Valongo em risco ambiental, saúde pública, e por inerência com prejuízos financeiros para a toda esta Região, mormente no que concerne à desvalorização de áreas de construção, bem como do já edificado”, alerta Sérgio Humberto, presidente da Distrital do PSD do Porto.

Pela primeira vez, e de uma forma institucional a Agência Portuguesa de Ambiente (APA) reconhece que a Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) da Arreigada, em Paços de Ferreira, junto a um afluente do Rio Douro, o Rio Ferreira, “não cumpre as normas de descarga estabelecidos na legislação em vigor”.

Na opinião de Alexandre Costa, presidente da concelhia do PSD de Paços de Ferreira, para além do presidente da câmara local, Humberto Brito, existe, de fato, outro grande responsável por esta calamidade ambiental, que se chama Paulo Ferreira, atual vice-presidente do executivo pacense. “Foi ele que abraçou este projeto e garantiu, desde 2021, que o funcionamento da ETAR estava a funcionar a 100% e que a água era completamente potável e que poderia ser ingerida”, observa este responsável autárquico do PSD pacense e vereador nesta câmara.

Para além dos problemas ambientais provocados pelas descargas nauseabundas, para o Rio Ferreira, provocadas pelo mau funcionamento da ETAR de Paços de Ferreira, Ricardo Sousa, presidente da estrutura do PSD de Paredes, e também vereador nesta autarquia, recorda que para além dos maus cheiros constantes nas zonas habitacionais que ladeiam as margens do Rio Ferreira em Lordelo e Rebordosa, existem graves problemas de saúde publica, derivados da poluição do rio. Há casos de habitantes daquela zona a recorrer constantemente aos hospitais, ou a outros serviços de saúde, devido às infeções causadas pelas investidas dos insetos provenientes da poluição do Rio Ferreira, e existe até alguns casos de habitantes, destas zonas, que tentam vender as suas casas, embora sem êxito, porque ninguém quer conviver de perto com esta situação.

Sérgio Humberto lamenta que o Governo de António Costa não exija responsabilidades a quem usou cinco milhões de euros do erário publico, para efetuar uma obra que só prejudicou as populações, e que agora se prepara para investir mais 15 milhões, com a conivência dos presidentes de câmara socialistas.”

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