RegionalDurão Barroso afirma que as farmacêuticas deveriam acabar com a pandemia ao...

Durão Barroso afirma que as farmacêuticas deveriam acabar com a pandemia ao invés de ganhar mais dinheiro

Relacionados

Homem detido em Lousada por furto em residência

Um homem de 52 anos foi detido em flagrante quando assaltava uma residência, no concelho de Lousada. A ação ocorreu na passada terça-feira, dia...

Rui Abreu eleito presidente do FC Paços de Ferreira

Na passada sexta-feira, dia 21 de março, Rui Abreu tornou-se o 29º presidente nos 75 anos de existência do FC Paços de Ferreira. O candidato...

Decorrem hoje as eleições à presidência do FC Paços de Ferreira

Após exclusão de uma das listas candidatas, irão decorrer hoje, dia 21 de março, as eleições à presidência do FC Paços de Ferreira. No seguimento...

De acordo com o Jornal de Negócios, já foram avançadas as considerações de Durão Barroso, presidente da Aliança Global para as Vacinas, face à situação atual existente entre a vacinação e os interesses das farmacêuticas portuguesas. Durão Barroso acredita que “os fabricantes devem comprometer-se a ajudar a acabar com a fase aguda da pandemia e isso significa trabalhar diretamente com a Covax [plataforma internacional de distribuição equitativa de vacinas] em vez de buscar maiores ganhos financeiros por meio de acordos bilaterais.

O presidente da Aliança Global para as Vacinas foi ainda questionado acerca da escassez de vacinas que está, de momento, a afetar vários países, devido às limitações de produção, ao que Durão Barroso afirma ser necessário “investir na capacidade de manufatura nesses mesmos países e apoiar o seu fabrico por meio de acordos de transferência de tecnologia”.

A Covax é liderada pelo Aliança Global para as Vacinas (GAVI), pela Organização Mundial de Saúde e pela coligação CEPI. Em declarações à Lusa, o Jornal Económico avança que Durão Barroso referiu que “além, obviamente, da grande divergência entre os interesses em jogo, [a abertura da propriedade intelectual para vacinas] não leva em consideração a complexidade do seu desenvolvimento científico e tecnológico, que geralmente envolve milhares de etapas e um grande ‘know-how’”, impossibilitando a fabricação por produtores de genéricos.

Durão Barroso alertou ainda a industria farmacêutica para as mutações do vírus, adiantando que “parece cada vez mais claro que os fabricantes poderão ter que se ajustar à evolução viral, incluindo, potencialmente, o fornecimento de futuras doses de reforço”, evidenciando ainda a necessidade de acesso equitativo às vacinas, uma vez que, quanto mais o vírus se espalhar, não existindo um controlo, maiores serão as oportunidade dele sofrer mutações, existência de reinfeções e novos surtos de pandemia, conclui.

- Publicidade -
- Publicidade -spot_img
- Publicidade -spot_img
- Publicidade -spot_img

Últimos Artigos

- Publicidade -