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A árvore, enfeitada com luzes de várias cores, com bolas de vários tamanhos, olha para a lareira que mastiga um toro de madeira. Perto dela estão as minhas mãos, que retiram do envelope uma folha de papel. No meio do rectângulo encontro um pedido, “Coloca o teu coração ao pé do bacalhau”, esse pedido obriga-me a ter lágrimas nos cantos dos olhos e mostra-me que a mesa é um lugar onde as palavras acariciam a família. Mas, por detrás da frase, há um pedido oculto, “Faz das refeições um lugar verdadeiro”, por causa disso, vou à varanda. Então, vejo os telhados das casas e, nas janelas mais próximas, descubro que nem todos tocam na riqueza do garfo. Por isso peço-vos que sejam sempre o que, provavelmente, nunca foram.

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