O voto na CDU é um voto que conta e dá mais força a quem defende, uma verdadeira política patriótica e de esquerda e não uma política de centro, que pisca o olho ao eleitorado e não resolve os problemas do país.
Ao votar na coligação PCP-PEV (CDU), os portugueses têm a garantia de um coletivo que não cede perante as chantagens do grande capital, dos grandes senhores deste país que pretendem que o país continue nas amarras do tempo medieval: uns poucos (senhores, a elite) a mandar e os restantes (o povo, a maioria) a prestar vassalagem e a agradecer a benevolência das elites para com as classes subservientes.
O voto na CDU é a garantia das populações na sua luta diária pela mudança das reais condições de vida, alicerçadas numa Constituição da República Portuguesa com os valores de Abril – mas que pouco passou dos alicerces – pois o triunvirato habitual (ps-psd-cds), ora sozinhos, ora em duetos, não pretendem a melhoria das condições de vida das populações e sim a perpetuação deste sistema feudal de vassalagem e pobreza.
Assim, continuamos a ter cada vez mais empregos precários, mas é produzida muita riqueza para esses senhores; os portugueses têm dificuldade no acesso à habitação (compra ou arrendamento), pois há que saciar uma elite burguesa que se alimenta da especulação, enquanto o Estado promove uns remendos neste setor (ao abrigo de protocolos com as autarquias); as empresas estratégicas que serviriam para alavancar a economia do país foram privatizadas, o que veio limitar a nossa independência económica e ficarmos ao sabor do que esses ditos “salvadores” de Portugal (grandes grupos económicos a quem só o lucro lhes interessa) pretendem.
O voto na CDU é reforçar quem luta pela dignidade de todos os trabalhadores e reformados, quem luta pelo bem-estar das famílias, quem valoriza os micro/ pequenos e médios empresários e, acima de tudo, garantir que num momento de dificuldade haverá um Estado solidário para ajudar todos os portugueses e não um Estado a distribuir esmola, perpetuando assim a subserviência do povo a uma elite.
Bruno Sousa
Membro da comissão concelhia de Penafiel do PCP