Numa reunião realizada com o executivo esta segunda-feira, aprovou-se a prestação de contas referente ao ano passado.
De acordo com Joaquim Sousa, o vereador do pelouro das finanças, o documento “revela boa saúde financeira do município, facto que foi fundamental para que a Câmara Municipal pudesse, num ano a todos os títulos excecional, implementar um conjunto de medidas extraordinárias no âmbito da pandemia da COVID-19”.
No que diz respeito às contas de 2020, Joaquim Sousa revela ainda que o resultado, no valor de 2,4 milhões de euros, é considerado positivo, pelo que a situação se está a repetir no sexto ano consecutivo.
O vereador do pelouro das finanças referiu ainda que as diminuições dos gastos operacionais são relativas ao exercício de 2019 no montante de 242 mil euros, adiantando ter existido uma diminuição da dívida total do município, sendo que esta se fixa “no final de 2020 em 42 milhões de euros”, sendo que, em 2013, a dívida encontrava-se nos 68 milhões de euros.
A execução orçamental da receita e da despesa foi de 98% e 84%, respetivamente, e Joaquim Sousa refere que “as taxas de execução são das mais elevadas de sempre e revelam uma boa gestão dos dinheiros públicos”. Apurou-se ainda que entre a receita e a despesa correntes, houve uma poupança de 5,2 milhões de euros, a qual permitiu financiar a despesa de investimento.
Entre o ano de 2014 e 2020 realizaram-se investimentos na ordem dos 21 milhões de euros.
O vereador do pelouro das finanças da Câmara Municipal de Paços de Ferreira, Joaquim Sousa, concluiu, em nota, que “atendendo à pesadíssima herança que todos recebemos por parte do último executivo municipal liderado pelo PSD, a verdade é que continuamos no bom caminho, com contas transparentes e com pagamento a fornecedores a 12 dias”, refere.