O dia de reabertura das escolas foi assinalado pela visita do Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, à Escola Básica nº2 de Paços de Ferreira, dia em que se retomam as atividades presenciais para as crianças da Educação Pré-Escolar e para os alunos do 1º ciclo. A escola é frequentada por 500 alunos.
Durante a visita, o Ministro da Educação visitou as várias salas de aula onde se cumpriam as várias regras estipuladas pela DGS, bem como, no pré-escolar, e por precaução e decisão dos encarregados de educação, estes alunos já utilizam máscara como “compromisso suplementar, para que exista segurança”, refere Tiago Brandão Rodrigues.
No que diz respeito à vacinação, em declarações aos jornalistas, o Ministro da Educação refere que se tem vindo a “testar as nossas comunidades educativas desde o dia 20 de janeiro. Já levamos 65 mil testes feitos, com um grau de positividade muito baixo, entre 0,1 e 0,2%. Esse processo começou quando as escolas ainda estavam abertas com os docentes, os não docentes e os alunos do ensino secundário e continuam nas escolas de acolhimento”, referindo que se continuará neste processo, esta segunda fase, que começará amanhã.
Ainda de acordo com o Ministro da Educação, o nível de testagem será realizado através de um “primeiro varrimento a todos os que entram pela primeira vez na escola, aos funcionários e depois quando os alunos do ensino secundário entrarem, também a esses alunos”, acrescentando que, posteriormente, serão realizadas “novas testagens com a periodicidade que a DGS entender, porque são autoridade de saúde, e nos municípios que tem níveis de incidência maior do que 120 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, ao contrário do gau de exigência que tínhamos na primeira fase que era de 960”.
A vacinação será da responsabilidade da Task Force que já adiantou a realização da vacinação para o próximo final de semana, continuando durante o mês de abril. O Ministro da Educação alerta para a não existência de uma “implicação formal de entrada na escola com a testagem”, referindo existir apenas “uma camada suplementar de protocolos que podem ajudar-nos a parar eventuais surtos, principalmente naquilo que são indivíduos assintomáticos”, procurando deixar claro que a vacinação “não é obrigatória”, bem como não existe “nenhuma implicação formal de testagem e possibilidade de entrada”.
Por fim, Tiago Brandão Rodrigues alerta que a população não pode relaxar, uma vez que existe a responsabilidade de “cumprir todas as regras para que efetivamente, esta mitigação que temos conseguido nos últimos tempos relativamente à propagação do vírus”.