RegionalQuebras no setor têxtil e vestuário levam CIM do Tâmega e Sousa...

Quebras no setor têxtil e vestuário levam CIM do Tâmega e Sousa a reivindicar apoios para o setor

Relacionados

Paços de Ferreira: Quatro detidos por venda de artigos contrafeitos

O Comando Territorial do Porto, através do Posto Territorial de Paços de Ferreira, no dia 5 de dezembro, constituiu arguido dois homens e duas...

Lousada: Som da Vila dá primeiro de vários espetáculos natalícios

Pelas 21:30h, hoje, dia 7 de dezembro, o Som da Vila regressa à Praça das Pocinhas, na primeira de um conjunto de atividades natalícias...

Valongo: Valongo e Ermesinde abrem as Aldeias de Natal

A inauguração oficial será feita pelas 18h30 no Parque Urbano de Ermesinde e pelas 19h30 na Praça Machado dos Santos, em Valongo. Em Ermesinde, para...

A CIM do Tâmega e sousa reivindica ao Ministro do Estado, da Economia e da Transição Digital, bem como à Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social a possibilidade de acesso das empresas ao regime de “layoff simplificado”, de forma a possibilitar a suspensão parcial e temporária dos encargos para as empresas no “apoio extraordinário à retoma progressiva”, assim como no “apoio excecional à família”, importantes para a sobrevivência das empresas e equilibro económico na região.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE) o Tâmega e Sousa foi particularmente atingido pelo impacto “económico causado pela pandemia de Covid-19”, refere a CIM em nota, acrescentando que “em 2020, as exportações de têxteis e vestuário registaram uma quebra de quase 30%, sendo que a subcategoria de vestuário de tecido apresenta o valor ainda mais alto, com uma redução de mais de 40%”.

As quebras apresentam um reflexo na estrutura empresarial do setor, sendo que o Tâmega e Sousa emprega “quase 19 mil pessoas, 17 mil das quais na produção de vestuário. Ou seja, 32% do total de trabalhadores da indústria transformadora desta região está ao serviço deste setor”, refere nota.

Nos contactos que se têm mantido com os representantes das associações setoriais, tais como a Associação Nacional das Indústrias de Vestuário e Confeção, assim como a Associação Têxtil e Vestuário em Portugal, a CIM do Tâmega e Sousa percebeu que, nos próximos meses “não existem perspetivas de retoma nos principais mercados europeus – que representam 75% das exportações de têxteis e vestuário do Tâmega e Sousa – receando, por isso, pelos efeitos devastadores que esta realidade possa ter nas empresas e no emprego na região”.

Assim, de acordo com estes dados, o setor do têxtil e vestuário tem uma grande importância ao nível nacional para a produção de riqueza e empregabilidade, sendo que, qualquer problema de “saúde” irá refletir-se no “equilíbrio económico e social dos municípios que integram a CIM do Tâmega e Sousa”, aufere nota, acrescentando ser “fundamental que o Governo reforce os apoios a estas empresas”.

- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -spot_img

Últimos Artigos

- Publicidade -