No ano de 2019, em função dos consumos de água, o município de Santo Tirso aprovou um tarifário representativo da redução no preço do lixo de dois por centro para consumidores até 15 metros cúbicos abrangidos pela rede pública de água, e de 10 por centro para os consumidores de cinco metros cúbicos beneficiários do serviço de recolha domiciliária, nomeadamente em Santo Tirso e em Vila das Aves.
Assim, o consumidor médio irá manter a descida de 7,7% na recolha porta a porta em Santo Tirso e Vila das Aves e de 5,23% na recolha coletiva, fora de Santo Tirso e Vila das Aves. Um consumidor médio (escalão 7,9m3) com recolha domiciliária, pagará uma fatura de 7,66 euros por mês, ao invés de 8,30 euros, valor que permanecia em vigor até ao mês de março de 2019.
Já o consumidor beneficiário da recolha coletiva passará a pagar 6,16 euros por mês, em oposição aos 6,50 pagos até 2019.
O autarca de Santo Tirso, Alberto Costa, referiu no decorrer da reunião de Câmara que as tarifas sociais “abrangem cerca de mil famílias, e estas serão beneficiadas por uma redução de 80% na fatura do lixo, contra os 70% antes de março de 2019”.
A Câmara Municipal de Santo Tirso considera que a proposta de tarifário para o ano de 2022 merece “uma boa classificação por parte da ERSAR-Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos, no que diz respeito ao indicador ‘Acessibilidade Económica’, que mede o rendimento disponível de cada família para fazer face às despesas com o serviço de lixo”, evidencia.
A autarquia não aumenta o tráfico do serviço de resíduos urbanos há nove anos e o Presidente da Câmara Municipal refere que esta aposta se insere “num conjunto de políticas municipais mais alargadas que têm sido desenvolvidas com o objetivo de aliviar os orçamentos das famílias e das empresas”, explica.