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Setor do Mobiliário sente ausência de 5 mil trabalhadores

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A indústria portuguesa tem vindo a rejeitar encomendas diariamente devido à ausência de trabalhadores, o que está a causar uma crise de mão-de-obra entre as empresas.

O Jornal de Negócios avança que, entre os fabricantes que assumem a necessidade de trabalhadores, encontra-se o grupo “Laskasas”, com três fábricas em Paredes, a qual emprega 435 pessoas e fechou o último exercício com vendas de 24 milhões de euros.

O dono do grupo refere ao jornal estar a precisar de mais “40 pessoas, entre marceneiros, estofadores, maquinistas e serralheiros, mas não encontro, o que faz com que esteja a rejeitar encomendas e a prolongar os prazos pra a entrega de outras”.

António Silva, administrador da empresa JMS, assegurou que a empresa tem vindo a colocar anúncios, mas não tem havido aderência, encontrando-se também a rejeitar encomendas. Neste momento, a empresa conta com a falta de oito trabalhadores.

O diretor executivo da Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins (APIMA), Gualter Morgado, afirmou que o cenário de crise “está a ser dramático” e que a fileira concentra cerca de metade da sua produção em Paredes e Paços de Ferreira.

De acordo com estimativas avançadas ao Jornal de Negócios, o diretor da APIMA avança que o setor poderia “aumentar o seu efetivo em cerca de cinco mil trabalhadores”, adiantando ainda que esta indústria “exporta 90%, aproximando-se do nível de exportações pré-crise provocada pelas medidas de gestão da pandemia”.

Durante os primeiros oito meses do ano, o setor gerou quase 1,2 mil milhões de euros nos mercados externos, menos 3% do que no mesmo período em 2019. Morgado prevê que a indústria chegará ao fim de 2021 “mais ou menos em linha com o recorde de 1,9 mil milhões atingido em 2019”, conclui o Jornal de Negócios.

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