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The Unquiet: “Criar novas músicas, escrever sobre aquilo que mexe connosco” refere Filipe Costa, membro da banda de rock

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EMISSOR: Como surgiu o vosso gosto para tocar enquanto banda?

Filipe Costa: No meu caso foi quando tinha uns 16 anos e entrei numa banda com amigos como vocalista. Foi uma ótima experiência, divertia-me imenso e aprendi mesmo muito com eles, Não tínhamos sequer baixista mas o gosto que tínhamos pela música era tanto que nem nos importávamos na altura. Tocávamos, principalmente, músicas dos Foo Fighters.

Nuno Carvalho: Após ter estudado (e continuar a estudar) música durante vários anos e trabalhar como roadie para outras bandas, em espetáculos de diferentes áreas, decidi começar totalmente do “Zero” um projecto novo. 

EMISSOR: O vosso percurso na área da música acabou por vos juntar. De que forma é que isso aconteceu?

Filipe Costa: Eu e o Nuno tivemos aulas no Rec ‘N’ Roll Studios, em Valadares (Vila Nova de Gaia) com o Paulo Barros e o Jorge Marques (Integrantes da banda Tarantula) e conhecêmo-nos nesse espaço. O Nuno precisava de um vocalista para começar o projeto e assim foi.

Nuno Carvalho: Tal como o Filipe referiu, após ter tido várias experiências com outras bandas de outros estilos, decidi começar este projeto do zero, e nos Rec ‘N’ Roll Studios conheci o Filipe que estava a ter aulas de canto, e foi um processo bastante natural a partir desse momento.

Charles Brook: Estarei sempre grato ao Nuno por me ter convidado para fazer parte dos The Unquiet. Já nos conhecemos há alguns anos e temos a mesma visão sobre música e acima de tudo a mesma ética de trabalho, por isso quando o Nuno convidou-me nem hesitei em dizer que sim. Tem sido muito bom trabalhar com o Nuno, o Filipe e o Roger e tenho a certeza que  vai continuar a ser assim durante muito tempo.

Fonte: The Unquiet – Direitos Reservados

EMISSOR: Estavam todos, de forma individual, prontos para fazer parte de um grupo?


Filipe Costa
: Confesso que, na altura, estive um pouco reticente em aceitar e ainda pensei duas vezes porque tinha tido algumas experiências menos boas e também estava a planear algumas coisas a solo. Em todo o caso, uma coisa não impedia a outra e acabei por decidir arriscar. O Nuno é uma pessoal impecável, assim como todos na banda.

Nuno Carvalho: Decidimos fazer algo diferente e começar este projeto enquanto um Duo, que é algo diferente para o estilo que praticamos, decidimos gravar então o primeiro single “Against the World” nos Rec ‘N’ Roll Studios com o produtor Luis Barros (Tarantula).

Ainda antes da gravação do VideoClip, recrutamos o Charles Brook para o baixo que é alguém que conheci no meio musical e desde logo se identificou com o projeto, e o Roger Campos para a bateria que é um multi-instrumentista com quem eu já tinha tocado em projetos anteriores.

EMISSOR: Preferem cantar a solo ou em grupo?
Filipe Costa:
 É difícil escolher… eu adoro cantar nesses dois contextos, a solo tenho mais liberdade para cantar aquilo que pretendo e da forma que pretendo. mas, em banda, tem toda uma outra magia e energia. Provavelmente, escolheria em banda.

Nuno Carvalho: Para mim o contexto de banda é sem duvida mais apelativo pela intensidade associada.

EMISSOR: Qual o significado que a música tem para vocês?

Filipe Costa: Signfica vida. Podermo-nos expressar através dela é, realmente, algo que não tem preço.

Nuno Carvalho: Poder tocar o interior das pessoas com a nossa música, é algo mágico.

EMISSOR: Qual é o estilo de música dos The Unquiet?

Filipe Costa: Ainda que estejamos à procura de um certo estilo por isto ser algo recente, penso que nos encaixamos num Rock moderno e alternativo. 

EMISSOR: O que é que vos motiva a continuar na área da música?

Filipe Costa: Gostamos demasiado disto. A nossa paixão por ela é imensa e acreditarmos que algo melhor está para vir.

Fonte: The Unquiet – Direitos Reservados

EMISSOR: O que é que vos inspira a criar novas músicas?

Filipe Costa: No que diz respeito a mim, tenho vários artistas que me inspiram imenso como Dave Grohl, Danny Worsnop e o Kurt Cobain. Mais recentemente, tem sido o Stromae que, apesar de não estar ligado ao rock, aprecio-o mesmo muito como artista e acho que não há ninguém como ele. Depois, costumo cantar e escrever sobre aquilo que sinto, sobre as experiências vivenciadas e, mais recentemente, estou a tentar focar-me não só sobre o que se passa ao meu redor mas também no mundo. Há ainda muito para refletir.

Nuno Carvalho: Eu uso as vivências que vou tendo para me inspirar, tentando observar arte em tudo o que me rodeia, e transmitir através da guitarra aquilo que sinto.

EMISSOR: Quais os planos que os The Unquiet têm para o futuro?

Filipe Costa: Continuar a criar novas músicas, escrever sobre aquilo que mexe connosco e claro, se possível, poder partilhar as sonoridades em palco. Também temos algum merchandise planeado, veremos como irão correr as coisas.

EMISSOR: Que conselho gostariam de deixar àqueles que procuram seguir a mesma área profissional?

Filipe Costa: Por muito cliché que isto possa parecer, não deixem de acreditar em vocês próprios e no poder que vocês têm de mudar o mundo através da arte. Arrisquem, trabalhem para isso, nem que seja só um bocado todos os dias e façam-se mostrar… o mundo pode surpreender-vos. 

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