Olhar para um território com visão de futuro implica começar por identificar de onde viemos e onde chegamos, analisar os casos de sucesso e aprender para evitar repetições de erros.
Paredes é hoje um concelho integrado na área metropolitana do Porto, predominantemente jovem, com potencialidades de desenvolvimento ligadas à indústria, à valorização do território, à natureza e à sustentabilidade.
Numa localização privilegiada, dotada de boas acessibilidades, tendo mesmo alguns hubs de redes viárias que ligam o território a qualquer ponto do país, importa conseguir consolidar a sua condição de território integrado com a criação de uma rede estruturada de transportes, que permitam uma maior interação entre todo o concelho e que promova a valorização do mesmo pelas suas gentes. Não é possível pensar em novos paredenses, sem apostar primeiro nos que cá estão e no aumento da sua qualidade de vida, com melhores serviços e melhores acessos aos mesmos.
Aumentar a qualidade de vida dos Paredenses é também apostar na viabilidade da mesma. Num concelho com tão vasto território natural, é de valorizar o mesmo com a possibilidade de usufruto e sustentabilidade futura.
Apostar nos parques urbanos implica cuidar previamente dos seus recursos naturais, sejam os rios, sejam as matas e florestas que pintam de verde grande mancha do território. Temos hoje em Paredes alguns dos maiores parques urbanos da área metropolitana que necessitam de uma intervenção a montante, nomeadamente ao nível da limpeza de rios e afluentes, para poderem ser requalificados e aproveitados pelos paredenses no imediato, e pelos turistas e novos paredenses num futuro que se quer próximo.
Uma sociedade evoluída assenta naturalmente em princípios de sustentabilidade e respeito ambiental, e a evolução económica será tanto maior quanto a capacidade de respeitar e fazer respeitar esses princípios. O futuro será naturalmente mais verde, assim todos o queiramos.
Um outro ponto fundamental é a necessidade de reter e promover o talento e a criatividade jovem, dando condições para que a mesma possa dar frutos aqui no concelho.
Num concelho de índice muito jovem, é importante apostar na formação dos jovens para a valorização do território – e este naturalmente é um trabalho sistémico, que deverá ser feito com perseverança e empenho por todas as estruturas formativas e sociais do concelho, a começar pela casa de cada um.
Mas é importante apostar também, e desde já, em redes colaborativas e trabalhar o empreendedorismo, jovem e menos jovem, com suporte científico e académico (de ligações às universidades e aos politécnicos) mas também com suporte de índole técnico e empresarial. Num concelho intrinsecamente ligado à indústria é necessário que a mesma se adapte aos novos conceitos económicos, às novas premissas da sociedade global e das gerações futuras, e que trabalhe em rede e parceria unindo o saber-fazer das tradições à criatividade e à oportunidade de novos negócios e novas soluções.
Valorizar o território é garantir o futuro. E numa altura disruptiva e de mudança acelerada, de uma clara transformação digital e dos paradigmas sociais, é importante que haja uma capacidade de adaptação e mudança para dar resposta aquelas que são as linhas orientadoras do futuro e uma maior concentração e foco nas pessoas para que todos cheguemos a um futuro melhor.
O Movimento Juntos por Paredes tem mostrado a sua preocupação com todos estes aspetos e apresentado propostas concretas para um concelho desenvolvido e sustentável. Certamente é também esse o seu desejo. Todos juntos, conseguimos.