A família reside em Famalicão, e os alunos ficaram retidos no último ano letivo por não frequentarem a disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, encontrando-se em risco de chumbar novamente, por não frequentarem a disciplina.
De acordo com a Revista Sábado, “para ‘impedir’ que Tiago, no 7º ano, e Rafael Mesquita Guimarães, no 9º ano, sejam reprovados, os pais avançaram, a 29 de junho, com uma providência cautelar “alegando objeção de consciência e defendendo que cabe à família, não à escola, educar os filhos em matérias como a sexualidade”.
O JN refere que os jovens chumbaram novamente, apesar do aproveitamento geral nas demais disciplinas, avançando ainda que a “providência cautelar do ano passado, o Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga deu razão parcial aos pais, em fevereiro deste ano, permitindo que os alunos avançassem nas disciplinas em que tinham tido aproveitamento, considerando que o interesse das crianças, de progredir os estudos noutras disciplinas, devia prevalecer sobre o cumprimento da legalidade subjacente ao currículo escolar”.
Artur Mesquita, pai dos alunos, avançou à Rádio Renascença que os filhos “são ‘reféns’ do Estado e da escola, que acusa de tudo fazerem para que não passem de ano”, acrescentando que “a escola e o Ministério da Educação continuam a querer perseguir os seus filhos. Tomaram-nos como reféns e estão a fazer tudo para que isso [o chumbo do ano] aconteça”, conclui. O pai dos alunos acusou a escola e o Ministério tutelado por Tiago Brandão Rodrigues de perseguição e “bulliyng”.