Em declarações ao EMISSOR, fonte denunciou a não existência de condições na Casa Mortuária de Paços de Ferreira para a receção de defuntos em época de temperaturas altas.
Nesse sentido, a mesma fonte que solicitou anonimato avançou que, durante o funeral realizado no dia de ontem, sentiu-se a ausência destas condições.
Contactado pelo EMISSOR, Alexandre Costa, presidente da Junta de Freguesia de Paços de Ferreira, explica que “a casa mortuária pode receber os defuntos, a questão é, neste momento, em situações de calor ou frio extremo é complicado. Estamos a falar de um equipamento novo, inaugurado há 1 ano e meio e que, por exemplo, no dia de ontem, que foi o dia mais quente em Paços de Ferreira, houve um funeral e estava muito calor lá dentro. Um calor de 38º ou 40º graus, o que é bastante desconfortável para uma família que está ali a velar o corpo”.
Quando questionado sobre as condições atuais da Casa Mortuária de Paços de Ferreira, Alexandre Costa acrescentou “o ar condicionado está lá, o que acontece é que não se pode ainda ligar, porque não está em condições de ser ligado”, referindo ainda que “no início deste ano, tínhamos enviado um pedido especial para a Câmara, para tentar resolver a situação. Foi-nos dito que estavam à espera de uns documentos por parte da empresa que construiu a Casa Mortuária e que também era responsável pelo ar condicionado”.
O EMISSOR contactou, também, o Presidente da Junta de Freguesia de Meixomil, Serafim Leal, que presenciou o momento, avançando que “estava um dia quente. Dificilmente temos um dia com aquela temperatura”, acrescentando que “já tinha falado com o Dr. Paulo Ferreira e as obras não estão terminadas”.
“A obra foi ‘terminada’ em maio do ano passado, e nós andamos a chamar a atenção. Tem lá o ar condicionado, só que não tem luz que chegue”, esclarece Serafim Leal. O Presidente da Junta de Freguesia de Meixomil refere que a luz só poderá ser ligada quando a obra for dada como “terminada” e que, até lá, aguarda o “ok” da Câmara Municipal de Paços de Ferreira para tal.
O EMISSOR tentou entrar em contacto, ainda, com a Câmara Municipal de Paços de Ferreira, mas não obteve resposta atempadamente.