Através de um comunicado enviado às redes sociais, a Iniciativa Liberal (IL) de Paços de Ferreira afirma rejeitar “algumas das medidas incluídas no novo regimento da Assembleia Municipal de Paços de Ferreira (AMPF), aprovado pela maioria Socialista”, refere a IL de Paços de Ferreira.
No decorrer da passada quarta-feira, aquando foi aprovado o novo regimento da AMPF, cumprindo o desígnio de participar ativamente na vida do concelho, a IL fez chegar às bancadas do Partido Socialista e do Partido Social Democrata algumas propostas “que visavam melhorar o funcionamento das assembleias, da participação dos cidadãos e da transparência”, considera.
As sugestões em questão incluíam petições, portal com atas e documentos votados, direito de resposta do público, entre outras, foram ignoradas.
A IL de Paços de Ferreira considera que “pior que ignorar as sugestões de um partido é, certamente, dificultar a participação dos pacenses na Assembleia”, evidenciando que a maioria socialista fez, aprovando um regimento que obriga o público “a inscrever-se com 24h de antecedência e entregar as perguntas, sob o argumento de que tal permitirá ao executivo preparar as respostas, o que só podemos interpretar como um claro reconhecimento de incompetência por parte do executivo, que não conhece a realidade do seu concelho e precisa de 24horas para preparar respostas”, esclarece.
Nos últimos oito anos as participações do público ficaram sem resposta, sendo que o presidente e aqueles que o substituíram nas assembleias em que não participou, “utilizaram o tempo o tempo de resposta ao público para atacar os intervenientes e fazer propaganda, ao invés de responder concretamente ao que lhes é questionado”, evidenciou o partido.
A IL de Paços de Ferreira considera que a nova regra dificulta a participação do público, não tendo sido comunicado de que forma as pessoas se devem inscrever, quer seja por email, presencialmente nos serviços ou se existirá algum tipo de censura às questões colocadas.
O partido avança ainda que as data das reuniões do executivo sem publicitação das mesmas e a alteração da informação do portal do município são “um ataque à democracia em Paços de Ferreira”, conclui.