RegionalQuebras no setor têxtil e vestuário levam CIM do Tâmega e Sousa...

Quebras no setor têxtil e vestuário levam CIM do Tâmega e Sousa a reivindicar apoios para o setor

Relacionados

Conheça os Candidatos Autárquicos – Quem Quer Representá-lo?

As eleições aproximam-se e, com elas, chega o momento de tomarmos decisões que podem influenciar o nosso futuro. Mas, afinal, quem são as pessoas...

Trio assalta loja da FNAC em Penafiel e leva dezenas de milhares de euros em material

A loja da FNAC localizada no Penafiel Retail Park, foi alvo de um assalto na madrugada da passada quarta-feira, tendo sido furtado material informático...

GNR desmantela rede de tráfico de droga no Porto e em Valongo. Oito homens foram detidos

A GNR desmantelou uma rede de tráfico de droga que operava nos concelhos do Porto e de Valongo. A operação resultou na detenção de...

A CIM do Tâmega e sousa reivindica ao Ministro do Estado, da Economia e da Transição Digital, bem como à Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social a possibilidade de acesso das empresas ao regime de “layoff simplificado”, de forma a possibilitar a suspensão parcial e temporária dos encargos para as empresas no “apoio extraordinário à retoma progressiva”, assim como no “apoio excecional à família”, importantes para a sobrevivência das empresas e equilibro económico na região.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE) o Tâmega e Sousa foi particularmente atingido pelo impacto “económico causado pela pandemia de Covid-19”, refere a CIM em nota, acrescentando que “em 2020, as exportações de têxteis e vestuário registaram uma quebra de quase 30%, sendo que a subcategoria de vestuário de tecido apresenta o valor ainda mais alto, com uma redução de mais de 40%”.

As quebras apresentam um reflexo na estrutura empresarial do setor, sendo que o Tâmega e Sousa emprega “quase 19 mil pessoas, 17 mil das quais na produção de vestuário. Ou seja, 32% do total de trabalhadores da indústria transformadora desta região está ao serviço deste setor”, refere nota.

Nos contactos que se têm mantido com os representantes das associações setoriais, tais como a Associação Nacional das Indústrias de Vestuário e Confeção, assim como a Associação Têxtil e Vestuário em Portugal, a CIM do Tâmega e Sousa percebeu que, nos próximos meses “não existem perspetivas de retoma nos principais mercados europeus – que representam 75% das exportações de têxteis e vestuário do Tâmega e Sousa – receando, por isso, pelos efeitos devastadores que esta realidade possa ter nas empresas e no emprego na região”.

Assim, de acordo com estes dados, o setor do têxtil e vestuário tem uma grande importância ao nível nacional para a produção de riqueza e empregabilidade, sendo que, qualquer problema de “saúde” irá refletir-se no “equilíbrio económico e social dos municípios que integram a CIM do Tâmega e Sousa”, aufere nota, acrescentando ser “fundamental que o Governo reforce os apoios a estas empresas”.

- Publicidade -
- Publicidade -spot_img
- Publicidade -spot_img
- Publicidade -spot_img

Últimos Artigos

- Publicidade -