Na sequência das palavras proferidas pelo presidente da Câmara Municipal de Paços de Ferreira, Humberto Brito, na última Assembleia Municipal do passado dia 27 de fevereiro, o PSD de Paços de Ferreira emitiu um comunicado onde se pode ler:
“Depois de 11 anos de governação, dos quais 8 com o apoio de um Governo socialista, a atual maioria vem agora, num gesto de puro teatro político, solicitar ao PSD local que interceda junto do poder central, para que faça o trabalho que nunca tiveram competência para realizar. A incapacidade desta governação socialista é evidente e, agora, na reta final do mandato, tentam desesperadamente enganar os cidadãos do nosso concelho com encenações políticas.
Ficou ontem claro que esta maioria socialista se esgotou sem nunca ter conseguido apresentar resultados concretos. A sua falta de preparação, de estratégia e de respeito pelos cidadãos ficou novamente exposta, recorrendo ao habitual espetáculo de distração para mascarar um legado de falhanços, inação e enganos.
O ponto mais alto deste circo triste deu-se com a tentativa de ressuscitar a discussão sobre o eixo Sousa-Ave. Em 2023, o PSD enviou diretamente ao senhor Presidente da Câmara uma proposta clara sobre esta matéria. Até hoje, nada foi feito por esta maioria incompetente. Mas agora, como se tivesse acabado de descobrir o tema, manifesta a sua importância e, numa demonstração de total falta de credibilidade, promete concluir a obra num ano! Como pode alguém levar a sério tais promessas, quando, em 8 anos, não foram capazes de resolver nenhum dos problemas que hoje fingem reconhecer?
Ainda neste espetáculo, o senhor Presidente teve duas afirmações que merecem uma referência especial. Primeiro, que não percebe de ETAR’s. Ora, isso todos nós já sabemos – os 5 milhões de euros esbanjados não nos deixam esquecer. Depois, afirmou que o atual Governo prejudica o nosso concelho. Como é possível tamanho disparate, quando este Governo tem apenas 10 meses de governação, comparados com os 8 anos de António Costa? Será caso para perguntar: onde está o cheque para o posto da GNR? Onde estão os 12 milhões que eram precisos para a ETAR e que foi a Lisboa pedir? Onde está a isenção das portagens? O senhor Presidente da Câmara parece querer sair agora da sua hibernação.
Talvez agora se perceba melhor o desespero de descerrar placas ainda antes das obras terem sido iniciadas. O tempo escasseia, as eleições aproximam-se e, numa tentativa patética de mostrar algum trabalho, recorrem à velha estratégia de sempre: prometer o que nunca concretizaram e tentar responsabilizar os outros pelos seus próprios fracassos.
O Partido Socialista em Paços de Ferreira está parado no tempo, mergulhado na sua própria incompetência e arrogância. Não sai do sítio e, pior, quer arrastar o concelho consigo para a estagnação. O PSD continuará a lutar por uma governação responsável, transparente e orientada para resultados reais, em vez de espetáculos políticos sem substância e sem vergonha”.