NacionalA FNE afirma a necessidade de retoma do ensino presencial e apela...

A FNE afirma a necessidade de retoma do ensino presencial e apela à vacinação de todos os docentes e não docentes

Relacionados

Felgueiras: Homem detido por violência doméstica tenta agredir guardas

A Guarda Nacional Republicana deteve, no passado dia 19 de abril, um homem de 60 anos, por violência doméstica, no concelho de Felgueiras.  Em comunicado,...

Paredes: Grande Prémio de ciclismo OJOGO volta à cidade

O Grande Prémio de Ciclismo OJOGO volta a Paredes na última etapa da 12.ª edição, no dia 28 de abril. A prova, tem partida...

Cinfães: Homem detido por violência doméstica e posse de arma proibida

Um homem de 59 anos foi detido por posse de diversas armas e munições encontradas durante as diligencias de um processo de violência doméstica,...

A Federação Nacional da Educação (FNE) afirma emprenhar-se para que as crianças e jovens possam regressar ao ensino presencial o mais rapidamente possível, no entanto, o apelo é realizado na base da prudência para que se evite o “perigo de um novo suro e da necessidade de se voltar a repetir um encerramento das escolas”, considera a FNE em nota.

A concretização do regresso às escolas deverá garantir as condições de segurança de forma duradora e, por isso, a FNE insiste em conduzir a decisão da volta ao ensino presencial ao parecer das autoridades de saúde para que sejam garantidas as evidências científicas de forma a avançar com a medida. Para isso, a FNE aguardará a avaliação do impacto antes de transitar para a etapa seguinte.

É da opinião da FNE que se evitem medidas temerárias, que alguns exigem de forma apressada e que podem desencadear um novo pico de infeções por Covid-19 e, obrigatoriamente, exijam um novo encerramento das escolas.

Perante os riscos crescentes representados por novas e transmissíveis variantes do vírus, torna-se indispensável estabelecer um conjunto de medidas de proteção e segurança que permitam retomar as medidas que, de acordo com a FNE, “constavam dos planos adotados em setembro passado”.

Assim, é ainda imprescindível que se revejam as orientações que dizem respeito ao distanciamento físico em contexto escolar, e o número de alunos por sala de aula, assim como na aposta de realização sistemática de testes antigénio na população escolar. As medidas de segurança tornam-se numa necessidade para que as escolas possam garantir a “confiança e o bem-estar dos alunos, professores, funcionários, pais e o público em geral”.

Além disso, a FNE recorda que, de acordo com as recomendações da UNESCO e conforme acontece noutros países, é necessário fornecer o acesso prioritário às vacinas contra a Covid-19 para os docentes e não docentes, de forma a contribuir para uma maior proteção de todos os trabalhadores nas escolas, assim como a redução do risco de novas interrupções nas atividades letivas presenciais nos próximos meses.

Desta forma, a FNE insiste que o ensino presencial não é ditado por razões de ordem económica, e sim por ser imperioso, nomeadamente em “nome do desenvolvimento e bem-estar dos nossos alunos e da diminuição das múltiplas desigualdades que o afastamento da escolas implica”, conclui nota.

- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -spot_img

Últimos Artigos

- Publicidade -