Ontem, a Direção-Geral da Saúde anunciou a recomendação da administração de uma dose adicional da vacina contra a Covid-19 para pessoas com mais de 16 anos e com imunodepressão.
O anúncio foi realizado através de um comunicado enviado pela DGS, o qual avança prever “a administração de uma dose da vacina de ARNm com um intervalo mínimo de três meses após a última dose do esquema vacinal anteriormente realizado”, explica.
A recomendação surge como uma nova oportunidade de vacinação, cujo objetivo é salvaguardar a eficácia das vacinas em pessoas com imunodepressão, uma vez que estas poderão não ter alcançado o nível de proteção adequado. As vacinas em questão estão a ser desenvolvidas pela Moderna e pela Pfizer.
As pessoas elegíveis são aquelas que terão sido vacinadas durante um período de “imunodepressão grave”, ou seja, pessoas com infeção VIH com uma “contagem de linfócitos abaixo do patamar estipulado, doentes oncológicos e pessoas com doenças auto-imunes que tenham sido sujeitas a tratamentos previstos na Norma 002/2021 da DGS”, avança o Público.
A Direção-Geral da Saúde referiu ainda que “a vacinação de pessoas com imunossupressão deve ser efetuada sob orientação e prescrição do médico assistente”, sublinhando que a recomendação de uma dose adicional “está alinhada com a evidência científica mais recente e poderá ser ajustada em função da evolução do conhecimento”.