O Mês Europeu da Cibersegurança é celebrado em outubro e é uma iniciativa anual de sensibilização organizada pela Comissão Europeia e pela Agência da União Europeia para a Cibersegurança (ENISA) dedicada à promoção da cibersegurança entre cidadãos e organizações, bem como ao fornecimento de informações atualizadas sobre a segurança online através da sensibilização e da partilha de boas práticas.
A Associação de Apoio às Vítimas (APAV) nacional celebra este dia em conjunto com a ENISA e refere, através de um comunicado, que a Covid-19 veio testar a resiliência da segurança online no mundo, levando mais cidadãos a conduzir as vidas diárias online. Assim, a APAV alerta para a importância da utilização segura da internet.
De acordo com um estudo realizado pela Norton, uma empresa que fornece software e serviços de segurança cibernética, refere que 1 em cada 5 utilizadores de dispositivos eletrónicos não toma medidas para proteger os dispositivos e, se o dispositivo for hackeado, “a grande maioria (87%) diz que tomaria medidas para mitigar os efeitos do ataque, a maioria refere que as ações a tomar seriam alterar a configurações de privacidade e/ou alterar as palavras-passe (51%)”.
O estudo acrescenta ainda que cerca de 1 em cada 3 utilizadores nega permissões de acesso das aplicações aos dispositivos (35%), alterando as palavras passe de origem dos dispositivos (33%), atualizando regularmente as palavras passe das suas aplicações (30%) ou instalando um software de proteção contra ataques informáticos (29%).
A Linha Internet Segura, pertencente à APAV, verificou um aumento do número de contactos após a pandemia de Covid-19, contabilizando, no período de janeiro a setembro do presente ano, 337 contactos realizados para esclarecimentos e apoio. A APAV destaca que “30% dos contactos realizados estão associados a ataques à segurança da informação dos utilizadores, sobretudo esquemas de Phishing (envio de emails fraudulentos tendo em vista a obtenção de informação pessoal e confidencial) e Smishing (envio de SMS fraudulentas) e falsidade informática” avança, em comunicado, a APAV.