Esta reação sucedeu-se à Comissão Nacional de Jurisdição decidir aplicar uma pena de “suspensão do direito de eleger e ser eleito até dois anos”, ao invés de uma expulsão decidida na jurisdição distrital.
De acordo com o JN a Comissão Nacional de Jurisdição avançou com “provimento parcial” à reação de Manuel dos Santos e aplicar uma pena de suspensão ao antigo eurodeputado e dirigente socialista. Apesar desta decisão, Manuel dos Santos contesta e encontra-se inclinado a recorrer a Tribunal Constitucional.
Manuel Pizarro confessa estar a encarar a decisão “com normalidade”, notando que “o mais relevante é que a jurisdição nacional não teve dúvidas em classificar as declarações de Manuel dos Santos”, avança o JN.
À data dos acontecimentos, Manuel Pizarro declarou que “o que me desgosta é que o ex-eurodeputado, em vez de pedir desculpa por aquilo que disse, insista numa postura arrogante, como se não tivesse responsabilidade acrescida pelo facto de ser dirigente do PS e eurodeputado”, acrescentando que “há pessoas que vivem a sua vida política toldadas pelo ódio e é a pior forma de se viver”, conclui.