Opinião‘ALL STARS’

‘ALL STARS’

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“All-stars” é um termo que em português significa, na sua tradução literal, todas as estrelas. Vulgarmente, este termo é utilizado no nosso quotidiano quando nos queremos referir aos melhores “players” (intervenientes) de uma ou de várias áreas. Estas estrelas e equipas designadas de ‘All-Star’, são habitualmente escolhidas por reunirem os melhores dos melhores, ou aqueles em quem confiamos na plenitude da palavra, confiança. Quando estas pessoas são escolhidas para uma determinada equipa, há na génese desta escolha/seleção, características que dificilmente outras pessoas da mesma área têm ou poderão adquirir, é principalmente por serem diferenciados dos demais que são escolhidos para integrar determinada tarefa e correspondente equipa.

Sabendo que em 2017, foram escolhidas para determinadas equipas, “all-stars”, pessoas bem conhecidas da nossa cidade, seria interessante ficarmos a conhecer porque é que com o desenrolar do tempo, verificamos que muitos deles, depois de lhes ser atribuído o valor imenso de “all-star”, foram severamente descartados, ou auto descartaram-se?

Será que o fato de serem acérrimos apoiantes e impulsionadores de uma determinada campanha autárquica de um determinado quadrante político em 2017, por convicção, no concelho de Paços de Ferreira os levou a reconhecer que estavam ou foram equivocados?

Claramente, quando me refiro a “all-stars”, por exemplo, o EX. presidente da assembleia municipal, o EX. vice-presidente da camara municipal, o EX. mandatário das políticas sociais, o EX. mandatário da juventude, a EX. mandatária para a igualdade e ainda a EX. mandatária da educação. Notei que grande parte destes profissionais têm algo em comum, em primeiro lugar; são todos EX. de alguma coisa, e em segundo lugar; eventualmente, todos deixaram de apoiar quem apoiavam em determinada altura do atual mandato.

A questão que me surge, e surgirá naturalmente a cada um de vós, é: “Porque será?”. Porque é que estes elementos mudaram de opinião? Porque é que a tendência tem sido o afastamento de profissionais qualificados que apoiaram a atual liderança?

Naturalmente, só os próprios poderão dar essas respostas, mas mesmo que guardem as respostas a ‘sete chaves’, elas são legítimas de ser levantadas por quem gosta de pensar.  Não sei se algum dia obteremos respostas a estas questões, mas ser natural de Paços de Ferreira e conhecer relativamente bem os meandros da política na minha terra, leva-me a concluir que, em Paços de Ferreira vive-se um ‘microclima’ político inexplicável.

Julgo que já todos estamos fartos de ouvir falar do passado. Queremos saber do futuro. O que deixaremos de património aos nossos filhos? Porque, o que foi vendido já todos sabemos. Queremos saber o que efetivamente foi feito entre 2013 e 2021 e que resultados efetivos se obtiveram em prol de todos? O que foi efetivamente adquirido com “a mudança” e “mudança continua”? Ou será que ganhamos o direito de pensar que poderemos ter mudado para pior?

Estamos fartos de propaganda ‘barata’, queremos a verdade pela verdade. Não queremos a verdade conveniente.

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