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Valongo é hoje um mini Portugal: um concelho economicamente estagnado que se vê ultrapassado pelos seus pares em quase todos os indicadores de desenvolvimento; uma terra que exporta população qualificada que não consegue fixar; um território desigual com freguesias urbanas densamente povoadas e freguesias rurais onde a maior densidade é mesmo a das carências sociais e da dificuldade nos acessos a serviços de educação e saúde com qualidade; um município que nenhum empresário no seu perfeito juízo escolhe como primeira opção para instalar uma empresa geradora de riqueza; e onde se vive um fatídico sentimento de “carpe diem” – não no sentido inspiracional de alguém que precisa abrandar o seu frenético ritmo de vida; mas no sentido resignado de quem não tem onde ir e portanto, só lhe resta sentar-se à soleira da porta a ver os outros passar.

Tal como no Governo de Portugal, Valongo só foi liderado por duas forças políticas: os sociais-democratas do PSD e os socialistas do PS. A História diz-nos que uns vão mais para a direita e outros vão mais para a esquerda; mas a realidade mostra-nos que com uns ou outros, Portugal e Valongo não vão longe.

Diariamente, Portugal perde competitividade, poder de compra e lugares nos rankings de desenvolvimento económico para os países europeus que se livraram há pouco tempo do ideário socialista. Da mesma forma, Valongo vê-se paralisado e ultrapassado pelos concelhos vizinhos da Área Metropolitana do Porto com que devia competir, nos vários indicadores de desenvolvimento social e económico.

À hora da escrita deste texto, Portugal e Valongo levam exatamente 47 anos, 7 meses e 20 dias de luto Socialista e Social Democrata: à falta dum projeto para o país ou de ideias mobilizadoras, PS e PSD revezaram- se num penoso e interminável velório do dinheiro dos contribuintes portugueses e europeus, com a incompetência, impunidade e ocasional corrupção de quem gasta o que não lhes pertence.

Se uns preferiram gastar em autoestradas às moscas e de percursos sobrepostos; outros foram mais dados a erigir estádios vazios, centros escolares e computadores portáteis à la carte. E se um lado da barricada aumentava impostos, o outro não os baixava.

Portugal não tem de ser isto e Valongo não pode ser só isto.

Desde 2017 que Portugal conta com a Iniciativa Liberal na defesa primeira e intransigente da Liberdade do indivíduo em todas as suas vertentes, quaisquer que sejam as suas origens, características e contextos de vida; e dessa premissa decorrem todas as suas propostas para uma boa governação nacional, exercida de forma inequivocamente democrática, rigorosa e despretensiosa.

A 2 de Dezembro de 2021, a Iniciativa Liberal chegou finalmente a Valongo. Depois de ter conseguido 0,98% nas eleições Europeias de 2019; 1,27% nas eleições Legislativas de 2019 e 3,28% nas eleições Presidenciais de 2021 (na pessoa do candidato Tiago Mayan); foi constituído oficialmente o Núcleo Territorial da Iniciativa Liberal no concelho de Valongo.

Valongo conta agora também com uma equipa de Liberais, pronta para trabalhar por um concelho com oportunidades para todos, cada vez mais competitivo, ambicioso e moderno.

Para Valongo, nada menos que para Portugal: Liberalizar.

 

Carlos Coelho

Iniciativa Liberal Núcleo de Valongo

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