A partir do acordo que dá nome à linha do Vale do Sousa, prende-se desenvolver os estudos necessários à caracterização da situação e à avaliação da viabilidade e adequabilidade da nova linha ferroviária às necessidades dos concelhos do Tâmega e Sousa, refere, em nota, a CIM.
A avaliação preliminar irá consistir no desenvolvimento de quatro estudos: “um estudo das condições para implementação de um sistema ferroviário, incluindo o seu modelo de exploração, para avaliar traçados, localização das estações, frequências de serviço, custos e impacto da nova linha na estrutura horária existente e a eventual necessidade de reforço da rede; um estudo de viabilidade técnica e ambiental, para avaliar a exequibilidade, do ponto de vista da engenharia, das soluções de comboio pesado e ligeiro; um estudo de procura potencial de passageiros; e uma análise de custo-benefício, para verificar a viabilidade do projeto, tendo em consideração os custos estimados resultantes do estudo de viabilidade técnica e ambiental e as conclusões do estudo de procura”, adianta a CIM.
A CIM do Tâmega e Sousa e municípios associados, nomeadamente Felgueiras, Lousada e Paços de Ferreira, em parceria com a Área Metropolitana do Porto e os municípios de Valongo e Paredes, o estudo procurará determinar, com maior exatidão e contexto envolvente, o “potencial de passageiros associados à implementação do projeto; os outros três estudos serão realizados pelas Infraestruturas de Portugal”, afirma a CIM.
A realização do plano de estudo para a viabilidade de construção da nova linha do Vale do Sousa está prevista no Plano Nacional de Investimentos do Governo 2030, considerando-se fundamental para o desenvolvimento das regiões do Tâmega e Sousa e Área Metropolitana do Porto. A implementação de um sistema de transportes procurará ser ambientalmente sustentável e com características adequadas às necessidades das respetivas populações.