RegionalEnfermeiras excluídas de vacinação contra a Covid-19 em favor da direção da...

Enfermeiras excluídas de vacinação contra a Covid-19 em favor da direção da IPSS em Viseu

Relacionados

Paredes: Jovem detido por tráfico de estupefacientes

O Comando Territorial do Porto, através do Posto Territorial de Paredes deteve, no passado dia 24 de julho, um homem 20 anos, por tráfico...

Paredes: Homem morre após despiste de mota

Um homem, de 29 anos, morreu, no último sábado, dia 20 de julho, na sequência de um acidente na Rua da Ferrugenta em Lordelo,...

Paredes: Idosa morre após despiste de carro

Uma idosa, de 81 anos, morreu, na manhã do passado dia 17 de julho, quando o carro que conduzia se despistou e embateu contra...

A partir de uma carta anónima enviada à ordem dos enfermeiros, é relatado que, a 18 de janeiro do presente ano, “todos os utentes e colaboradores da Unidade de Cuidados Continuados de Farminhão receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19”, referindo que, a Unidade de Cuidados Continuados e o Lar de idosos “são ambos valências da Associação de Solidariedade Social de Farminhão”, pertencentes à mesma direção.

A Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) situada em Viseu foi alvo de denúncia uma vez que, além dos colaboradores e utentes da Unidade de Cuidados Continuados (UCC), foram também vacinados o presidente da assembleia José António, o presidente da direção, Duarte Coelho, a vice-presidente, Ana Augusto, a vogal, Ercília Coelho, o tesoureiro, Fernando Matos, o vogal, José Silva, e a diretora executiva Sílvia Leitão.

A denúncia realizada refere ainda, “além de todas as pessoas da direção, foram também vacinadas duas funcionárias da secretaria que exercem as suas funções no edifício do lar e não na UCC”, referindo os seus nomes “Conceição Matos (esposa do tesoureiro)” e “Laura Batista – que no dia da vacinação se encontrava de baixa há mais de um mês e veio só para receber a vacina, continuando de baixa”, refere a fonte.

A 31 de dezembro do passado ano descobriu-se um surto de Covid-19 no lar, sendo que, de acordo com a fonte, todos os utentes ficaram infetados e a maioria das funcionárias do lar, “ficando a trabalhar em turnos de 12 horas 5 funcionárias no lar que testaram negativos”. A denúncia é realizada com base nas 5 funcionárias, as quais a fonte considera “justo” que as funcionárias tivessem sido “integradas no grupo de vacinação da UCC, uma vez que foram elas que lá ficaram durante o surto de covid a prestar todos os cuidados necessários aos utentes, enquanto que os membros da direção ficaram nas suas casas”.

A par desta questão, é ainda referido, por parte da fonte, que os membros da direção “nem conhecem as funcionárias que lá ficaram e nunca se voluntariaram para ajudar, limitando-se a falar para a comunicação social”.

Na sequência desta denúncia, a Ordem dos Enfermeiros manifestou-se referindo “condenar, veemente, a situação relatada (e outras que possam vir a ser conhecidas).

- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -spot_img

Últimos Artigos

- Publicidade -