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Enfermeiras excluídas de vacinação contra a Covid-19 em favor da direção da IPSS em Viseu

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A partir de uma carta anónima enviada à ordem dos enfermeiros, é relatado que, a 18 de janeiro do presente ano, “todos os utentes e colaboradores da Unidade de Cuidados Continuados de Farminhão receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19”, referindo que, a Unidade de Cuidados Continuados e o Lar de idosos “são ambos valências da Associação de Solidariedade Social de Farminhão”, pertencentes à mesma direção.

A Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) situada em Viseu foi alvo de denúncia uma vez que, além dos colaboradores e utentes da Unidade de Cuidados Continuados (UCC), foram também vacinados o presidente da assembleia José António, o presidente da direção, Duarte Coelho, a vice-presidente, Ana Augusto, a vogal, Ercília Coelho, o tesoureiro, Fernando Matos, o vogal, José Silva, e a diretora executiva Sílvia Leitão.

A denúncia realizada refere ainda, “além de todas as pessoas da direção, foram também vacinadas duas funcionárias da secretaria que exercem as suas funções no edifício do lar e não na UCC”, referindo os seus nomes “Conceição Matos (esposa do tesoureiro)” e “Laura Batista – que no dia da vacinação se encontrava de baixa há mais de um mês e veio só para receber a vacina, continuando de baixa”, refere a fonte.

A 31 de dezembro do passado ano descobriu-se um surto de Covid-19 no lar, sendo que, de acordo com a fonte, todos os utentes ficaram infetados e a maioria das funcionárias do lar, “ficando a trabalhar em turnos de 12 horas 5 funcionárias no lar que testaram negativos”. A denúncia é realizada com base nas 5 funcionárias, as quais a fonte considera “justo” que as funcionárias tivessem sido “integradas no grupo de vacinação da UCC, uma vez que foram elas que lá ficaram durante o surto de covid a prestar todos os cuidados necessários aos utentes, enquanto que os membros da direção ficaram nas suas casas”.

A par desta questão, é ainda referido, por parte da fonte, que os membros da direção “nem conhecem as funcionárias que lá ficaram e nunca se voluntariaram para ajudar, limitando-se a falar para a comunicação social”.

Na sequência desta denúncia, a Ordem dos Enfermeiros manifestou-se referindo “condenar, veemente, a situação relatada (e outras que possam vir a ser conhecidas).

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