No passado dia 14 de maio, o protocolo de parceria entre a Câmara Municipal de Lousada e a Santa Casa da Misericórdia de Lousada assinaram um protocolo para bolsa de cuidadores formais designado de “Lousada Cuida”.
Esta foi considerada a resposta do Município para a criação de uma Bolsa de Cuidadores e algumas das medidas de apoio do Centro de Apoio ao Cuidador Informal de Lousada (CACIL), o qual objetiva implementar respostas de apoio social dirigidas aos cuidadores informais.
Os princípios passam por criar substitutos dos cuidadores informais, por forma a permitir que quem cuida tenha tempo disponível para si, pretendendo-se criar uma bolsa de profissionais que substitua o cuidador, de acordo com nota do município, “pelo menos uma vez por semana, para que este possa sair de casa e realizar as suas necessidades pessoais”.
O apoio, de mil euros mensais, permitirá assegurar uma resposta social, sendo que os restantes apoios ao cuidador informal, bem como a equipa técnica do CACIL serão assegurados pela Santa Casa da Misericórdia de Lousada.
Para Pedro Machado, “a sociedade foi relativizando o papel dos cuidadores informais ao longo dos anos. Este é, sem dúvida, um problema, a que o Estado está a dar atenção. A nível local a Santa Casa da Misericórdia de Lousada percebeu a dimensão da problemática e, há cerca de dois anos, pensou numa resposta social direcionada aos cuidadores”, avança nota do município.
A par dos dados avançados pela Santa Casa da Misericórdia de Lousada, o CACIL identificou no concelho 333 cuidadores informais desde que iniciou a atividade, em 2019. Destes 333 cuidadores, a equipa aplicou o protocolo de entrevista e avaliação a 218 cuidadores principais.
O Município avançou ainda que em 2020 abriram-se novos processos de acompanhamento a 63 cuidadores que, cumulativamente com os 40 que transitaram em 2019, totalizam 103 processos com plano de intervenção.