O candidato, natural do concelho de Paredes, refere que Paredes terá a oportunidade para mudar nas próximas eleições autárquicas, sendo que, de acordo com Manuel Pinho, “os paredenses farão parte dessa mudança”.
Manuel Pinho avança com a necessidade de “mudar”, referindo que o concelho deve “deixar de lado os velhos interesses dos partidos instalados que, ou por incapacidade ou irresponsabilidade, falharam no concelho de Paredes! É um novo tempo! É tempo de apostar num movimento de cidadania forte e coeso!”, refere.
O movimento “Juntos por Paredes” foi criado há três anos, de acordo com o candidato, “para dar voz a todos aqueles que não se reveem nos velhos partidos e lutam por uma gestão transparente do Município, capaz de atender aos reais interesses dos Paredenses e de levar Paredes para um patamar de desenvolvimento que proporcione melhores condições de vida aos seus habitantes”.
Ao longo do discurso, Manuel Pinho diz que aquilo que o move é “o desejo de um concelho sem amarras antidemocráticas, sem a censura nem perseguição que ainda se sente”, avança.
Quando se refere ao concelho de Paredes, o candidato caracteriza-o como “um concelho parado, adormecido, sem um verdadeiro projeto de desenvolvimento. O que vejo é a constante promoção das figuras do poder, com imagens de sorrisos que se multiplicam em todo o lado, pagas com o dinheiro dos contribuintes”, explica.
No que diz respeito à sua candidatura, diz querer promover três pilares principais, um deles é “uma maior coesão económica e social”, avançando que “a habitação social, a educação, a cultura e a economia e, com muita relevância devido à pandemia, a saúde, são sem dúvida áreas a destacar neste pilar. É inadmissível a pobreza no nosso concelho. Não podemos ficar de braços cruzados quando vemos um nosso concidadão em dificuldades económicas”.
O candidato avança que a questão ambiental é outro dos pilares, dizendo ser “incompreensível que a água e o saneamento não estejam em todo o concelho! É inadmissível que os nossos rios estejam constantemente poluídos, é incompreensível que o concelho tenha sido um mau exemplo relativamente à recolha do lixo e à proteção e preservação do território a nível ambiental”.
Por fim, refere o terceiro pilar como sendo a “mobilidade sustentável”, não compreendendo o facto de, “tendo os serviços tão perto, seja tão difícil e demorado lá chegar, pela ausência de uma rede de transportes eficaz! Já para não falar nas barreiras impostas às pessoas com reduzida mobilidade”, conclui.