O PSD de Paços de Ferreira emitiu um comunicado declarando que, durante a reunião de Câmara Municipal de Paços de Ferreira da passada segunda-feira, dia 4 de novembro de 2024, os vereadores do PSD viram-se forçados a abandonar a sessão após um incidente lamentável, em que o Presidente da Câmara insultou de forma desrespeitosa e antidemocrática o vereador Miguel Martins, apelidando-o de “parvo”.
Na nota, a que o Jornal Emissor teve acesso, pode ler-se que “esta situação ocorreu durante o período antes da ordem do dia, após uma questão legítima do vereador Alexandre Costa sobre o estado da Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) de Carvalhosa. Em vez de responder de acordo com o que se impõe no exercício das suas funções, o Presidente da Câmara recorreu à ofensa gratuita, revelando uma postura deplorável de quem se acha acima de tudo e de todos.
Em defesa da elevação do debate político e dos valores democráticos, os vereadores do PSD solicitaram a suspensão da reunião e abandonaram a sala.
No entanto, numa atitude arrogante e prepotente, o Presidente da Câmara reiterou que “chamo parvo quantas vezes quiser”. Mesmo após o abandono dos vereadores do PSD, decidiu prosseguir com a reunião, revelando uma completa falta de respeito institucional e uma conduta que em nada contribui para a dignidade do órgão municipal.
Este incidente reveste-se de particular gravidade numa semana em que celebramos o 188.º aniversário do concelho de Paços de Ferreira, uma data que deveria ser assinalada com elevação e respeito, em homenagem à história e aos cidadãos que servimos. Assegurar a dignidade e a urbanidade nas discussões políticas é uma responsabilidade dos eleitos, assim como uma forma de honrar o passado do nosso concelho.
O PSD de Paços de Ferreira reafirma o seu compromisso com os nossos concidadãos. Continuaremos firmes na defesa dos interesses do nosso concelho, sem receios e sem condicionamentos, colocando sempre as pessoas em primeiro lugar. Os vereadores do PSD jamais abandonarão Paços de Ferreira ou os valores que defendem. Pelo contrário, comprometemo-nos a atuar segundo os princípios de bom senso, ética e respeito no debate público”.