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Comunicado – PSD Paredes

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– Comunicado – Saúde no Tâmega e Sousa

“O apoio à saúde em Paredes em particular, e no Tâmega e Sousa na generalidade, já é mau, mas tende a ficar muito pior.

A população de Paredes, em particular, e da região do Tâmega e Sousa, na generalidade, está a viver, já há alguns anos, uma situação alarmante no que concerne ao apoio à saúde. O Hospital Padre Américo, Penafiel, idealizado para servir 200 mil utentes está, neste momento, em rutura porque a sua área de atuação tem cerca de 500 mil pessoas.

“Não há milagres. E os paredenses e a população da região do Tâmega e Sousa vão, infelizmente, pagar a fatura, não em dinheiro, mas no sofrimento do seu corpo, por esta ideia do Governo, ao instituir as USL”, disse Álvaro Almeida, professor de Economia da Saúde, ex-Deputado da Assembleia da República, ex-Presidente da Entidade Reguladora da Saúde e da ARS do Norte, convidado pelo PSD Paredes, para ser discutido e analisado este “dossier” das USL que irá entrar – a não ser que exista uma grande contestação da população – no início do próximo ano.

Neste sentido Álvaro Almeida disse, perante uma elevada plateia presente na sede do PSD de Paredes, que a região em Portugal que mais receia as consequências negativas na criação das ULS, com elevado impacto negativo, é a do Tâmega e Sousa, e justiçou:

  1. a) “Na região de Paredes, e na do Tâmega e Sousa, existe uma enorme falta de médicos de família;
  2. b) Hoje qualquer utente, com o P1, pode executar os meios complementares de diagnóstico – a pedido de do seu médico, em qualquer clínica, o que o beneficia em termos de prazo e ao médico de família também, porque mais rápido poderá avaliar o seu diagnóstico;
  3. c) Com a implantação da USL na região os utentes apenas poderão recorrer a um operador, após um concurso, para efetuar análises, radiografias, etc. etc;
  4. d) Se atualmente estes exames já demoram cerca de três ou quatro dias, passarão – após o pedido do médico – a demorar cerca de um mês, tempo que poderá ser prejudicial para o doente;
  5. e) As pequenas clínicas vão, infelizmente, fechar as portas, porque tudo será centralizado nos grandes operadores nesta área.

Ricardo Sousa, presidente da concelhia do PSD de Paredes, disse estar preocupado com o futuro dos paredenses no acesso ao SNS e que Alexandre Almeida, presidente da CM de Paredes, não tem demonstrado quaisquer preocupações, com este grave problema que vai pairar, num curto espaço de tempo, sobre a população de Paredes. “Hoje estamos assim, amanhã só Deus sabe. Não podemos esquecer que no concelho de Paredes há um elevado número de seniores e estes necessitam ainda maiores cuidados. Tem que existir essa preocupação na saúde”, reclama Ricardo Sousa.

A finalizar Álvaro Almeida acusou o atual executivo governativo de estar apenas a olhar para as questões financeiras e colocar em causa os valores de Abril como o Serviço Nacional de Saúde.”

 

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