Na passada terça-feira, dia 30 de novembro, Portugal alcançou um novo máximo de testes desde o início da pandemia, realizando cerca de 117 mil testes à Covid-19. Este recorde foi registado e divulgado pela task force de testagem, a qual integra o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).
Através de um comunicado, o grupo de trabalho para a promoção do Plano de Operacionalização da Estratégia de Testagem para SARS-COV-2 em Portugal lembra que estes dados incluem os autotestes. O número em causa, de acordo com a task force, “reflete o esfoço de testagem levado a cabo em Portugal desde março de 2020”, lembrando que, até agora, o dia de maior número de testes realizados tinha ocorrido a 21 de abril deste ano, com cerca de 98 mil testes.
A 26 de novembro, Portugal já tinha atingido os 21 milhões de testes à Covid-19, destacando que, só no mês de novembro, realizaram-se 1,5 milhões de testes de diagnóstico, com uma média diária a rondar os 50 mil testes.
No que à tipologia de testes diz respeito, foram realizados cerca de 15 milhões de testes TAAN/PCR e, aproximadamente, 6,3 milhões de TRAg de uso profissional (testes de antigénio), totalizando 21,4 milhões.
Desde o passado dia 19 de novembro que os testes rápidos de antigénio, efetuados nas farmácias e laboratórios aderentes ao regime excecional de comparticipação voltaram a ser gratuitos, uma medida que abrange, agora, toda a população e pretende “reforçar a proteção da saúde pública e o controlo da pandemia Covid-19, vigorando até 31 de dezembro”.
A reativação do regime excecional e temporário de comparticipação visa contribuir para a deteção e isolamento precoce de casos, prevenindo e mitigando o impacto da infeção por SARS-COV-2 nos serviços de saúde e nas populações vulneráveis. É ainda necessário para reduzir e controlar a transmissibilidade da infeção e monitorizar a evolução epidemiológica da Covid-19.