O Governo decretou, hoje, anunciado pelo primeiro-ministro, António Costa, um novo estado de emergência. Durante 15 dias, a partir do próximo dia 15 de fevereiro até ao primeiro dia de março, Portugal entrará, novamente, num novo estado de emergência.
“Foram duas semanas difíceis, mas terminaram melhor do que haviam começado”, refere o Presidente da República em declarações ao país, acrescentando que “começaram com números de infeções, de mortos, dos piores da Europa e dos piores do mundo. Pressão elevadíssima nas estruturas da saúde”. A par destas declarações, Marcelo Rebelo de Sousa acrescenta ainda que “os portugueses compreenderam que há atrasos na produção e fornecimento de vacinas, na Europa e em Portugal, e que isso ia impor a partir de abril, vacinar mais e mais depressa para cumprirmos a meta avançada para setembro”.
Para este novo estado, foram acrescentadas novas medidas, desde “limitar o nível de ruído nos prédios, em certos períodos horários, para não perturbar quem está em teletrabalho”, “definir um plano faseado de reabertura das escolas com base em critérios objetivos e respeitando os desígnios de saúde pública” e foi ainda decretado o “fim da proibição da venda de livros nos supermercados”.
Até lá, as restantes medidas já decretadas, permanecerão em vigor.