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Os foguetes arrebentam com o silêncio que brincava com as estrelas, com a lua, com as costas do monte. E as cores que saltam para cima das casas, que surgiram quando a pólvora deu asas à magia, pintam as caras dos incautos da cor dos sorrisos. No auge dessa alegria, desse mar de pétalas, há uma voz que grita. Há uma voz que afoga a histeria que se apoderou da aldeia, e da periferia mais recôndita, num dedo que grita, “Aproveitem o momento para programarem o próximo momento”, junto do palco, que alberga uma tonelada de máquinas que fabricam brinquedos para os ouvidos, está uma carcaça sem dentes, está a tristeza do corpo vestida com roupa que custou uma noite de insónia. Está uma boca que sobe até ao topo da lua para aplaudir o grito da sapiência. E eu, do outro lado da praça, aproveito a oportunidade para acrescentar, usando o truque da trovoada, que o princípio da frase é uma cereja que devemos mastigar ao longo da nossa vida.

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